29/02/08

Reflectindo...

Por motivos de índole profissional, será completamente impossível dedicar a este blog e/ou à análise da nossa Académica toda a atenção, ponderação e reflexão que esta merece.

Portanto a publicação de materiais será feita de forma diferente, mais personalizada, e apenas de tempos a tempos.

Cumprimentos

28/02/08

Ivanildo e Kaká aptos, Pavlovic de fora

Kaká e Ivanildo, que haviam falhado o treino de terça-feira, já participaram na sessão vespertina de ontem, que se realizou no Bolão. Os dois futebolistas, que saíram com mazelas do encontro com os axadrezados, estão assim em condições para o duelo de Matosinhos. Irineu, por seu turno, continua o processo de recuperação. Quem não treinou foi Lito, mas por se encontrar constipado.

Hoje, o Estádio Cidade de Coimbra será palco de mais um preparo matinal, seguindo-se de imediato a conferência de Imprensa de Domingos Paciência.

Pavlovic falha Dragão

Pavlovic é uma carta fora do baralho para o compromisso de sábado, que a Académica terá no Estádio do Mar. O sérvio, que sofreu uma rotura da cápsula da articulação tibiotársica esquerda na partida frente ao Boavista, vai ser rendido por Paulo Sérgio no onze. Um cenário que, curiosamente, já se tinha registado no inverso, quando o brasileiro se magoou em vésperas da recepção ao FC Porto na primeira volta. De resto, na próxima semana a Briosa defrontará o líder, e também é difícil que Pavlovic venha a estar em condições.

26/02/08

Avaliação individual

3 Pedro Roma

Atraiçoado pela falta de marcação no lance do golo sofrido, evitou outros três.

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2,5 Pedrinho

Acompanhou o ataque, sem se esquecer de recuperar no terreno.

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2,5 Orlando

Destacou-se pela assistência para o golo de Kaká, mas lá atrás esteve inconstante.

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2,5 Kaká

Um excelente golo de cabeça, que serviu para disfarçar algum nervosismo na retaguarda.

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2 Vítor Vinha

Deveria ter estado mais atento a Luís Loureiro, quando este assistiu Mateus no lance do golo.

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2 Pavlovic

Teve um cabeceamento perigoso antes de sair lesionado.

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2 Cris

Nunca conseguiu sobressair, perdendo a maioria dos duelos.

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2 Nuno Piloto

Boa capacidade de entrega, mas devia ter sido mais atrevido a procurar desequilíbrios junto da defesa adversária.

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2,5 Ivanildo

Um remate perigoso e vários cruzamentos nem sempre bem medidos. Saiu lesionado.

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2,5 Lito

Procurou espaços e realizou algumas assistências, mas foi perdendo fulgor.

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2,5 Edgar

Precisa de jogo: no pouco que teve, cabeceou por duas vezes com perigo.

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2,5 Paulo Sérgio

Voluntarioso a recuperar, mas nem sempre bem no capítulo do passe.

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2 Miguel Pedro

Deu dinâmica ao ataque, mas faltou-lhe capacidade de finalização.

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1,5 Tiero

Tentou acrescentar velocidade ao ataque, o que, a espaços, até conseguiu, embora sem criar perigo, com a excepção de um remate desviado por um defesa boavisteiro.^

Académica-Boavista, 1-1

Académica e Boavista encerraram a 20ª jornada da Liga com um insuspeito empate, que elevou para nove o número de meses dos boavisteiros sem ganhar fora do Bessa. Apesar do tempo certo de gestação, ainda não foi desta que Jaime Pacheco viu a sua equipa dar à luz uma vitória, embora, neste caso, o empate tenha sido como que arrancado a ferros, tal a forma como os donos da casa assediaram a baliza de Peter Jehle nos momentos finais, provando à saciedade uma quase confrangedora incapacidade para marcar um golo, um golo que fosse.

Para a história fica o terceiro jogo consecutivo de ambas as equipas sem perder, numa confirmação de que a retoma chegou a Coimbra e ao Bessa, pelo que a ponta final de Campeonato para estudantes e boavisteiros parece esboçar-se em tons mais tranquilos e, quiçá, ambiciosos.

A Académica pareceu assumir o jogo com toada a tranquilidade. Tranquilidade a mais. Como que confiando que, mais cedo ou mais tarde, Edgar, Lito ou outro jogador haveria de desatar este nó chamado Boavista. Uma equipa que se enleia no adversário e quase o sufoca se este não souber movimentar-se o suficiente para fugir aos tentáculos do polvo axadrezado.

Aos portuenses, convinha na perfeição este jogo morno, quezilento, e amorfo, ao que os estudantes demoraram a reagir e, ainda assim, escolhendo as piores formas, quase sempre num jogo directo para Edgar. As melhores oportunidades, poucas, diga-se, pertenceram efectivamente aos donos da casa, mas o empate ao intervalo aceitava-se como castigo para aquilo que ambas as equipas não quiseram ou não foram capazes de fazer.

A saída de Pavlovic - novamente lesionado frente ao Boavista depois da mazela que sofreu no ano passado precisamente frente ao mesmo adversário e o obrigou a termina a época precisamente no final de Fevereiro - pareceu desequilibrar o onze de Domingos, que tirou surpreendentemente de campo Ivanildo, um dos melhores até então, para apostar na irrequietude de Miguel Pedro. Do outro lado, Pacheco respondeu com Zé Kalanga e tudo ficou mais ou menos na mesma em termos tácticos.

Kaká e Orlando: heróis e vilões

A Académica voltou a pegar no jogo e justificou a vantagem, quando num lance entre os seus centrais, Orlando deu para Kaká fazer um vistoso chapéu a Peter Jehle. Se, nesse lance, a dupla do eixo da defesa da casa esteve particularmente inspirada, bastaram dois minutos apenas para a mesma parelha voltar a estar em evidência - pelos piores motivos. Para não variar, a defesa académica ficou a ver navios quando Mateus, quase sem saltar, se meteu entre duas torres de mais de um metro e oitenta, repondo o empate.

Os golos tiveram, pelo menos, o condão de animar a partida. A Briosa, como não podia deixar de ser, aumentou a pressão no último quarto-de-hora, mas a intranquilidade (crónica?) da sua defesa perante a mobilidade do ataque axadrezado (Mateus, Kalanga e Hussaine) permitia manter o resultado em dúvida.

Primeiro através dos cruzamentos de Vítor Vinha, depois pelo pé, mal calibrado, de Nuno Piloto, os estudantes foram cheirando o golo e irritando os adeptos locais, tal a cadência de cruzamentos para a área boavisteira, sem que alguém conseguisse atinar com a baliza de Peter Jehle.

(maisfutebol)

DECLARAÇÕES DOS JOGADORES

Kaká: «O mister trabalha bastante a bola parada»

CENTRAL REVELA SEGREDO DO GOLO DA BRIOSA

Autor do golo da Académica, num lance de belo efeito, o central Kaká explicou no final do encontro que aquele tipo de lance é testado nos treinos. "O 'mister' trabalha bastante a bola parada. O Orlando foi feliz no passe e eu ainda mais na finalização", disse o defesa brasileiro à Sport TV.

Sobre o encontro, Kaká lamentou que a equipa tenha cedido o empate pouco depois do seu golo. "O Boavista é uma grande equipa e sabíamos que não podíamos facilitar. A nossa equipa fez uma boa partida, mas houve um minuto de desatenção. Agora é preciso levantar a cabeça, pois há muito campeonato pela frente", sublinhou.

Nuno Piloto: «Depois do golo, voltámos à estaca zero»

«Encontrámos um Boavista muito fechado e apostado no contra-ataque. Sentimos dificuldades, porque trata-se de uma equipa com jogadores rápidos e também bem constituídos fisicamente. Quando conseguimos o mais difícil, que foi fazer o golo, acabámos por voltar à estaca zero em dois minutos. Se calhar a equipa sentiu isso e ficámos condicionados psicologicamente para o resto do jogo. São momentos de desconcentração que são muito penalizadores para nós e que temos de evitar no futuro. Foram quatro pontos que voaram assim nas últimas duas jornadas. Temos de jogar de forma mais concentrada e agressiva.
[É o seu melhor momento esta época] Sim, devido à sucessão de jogos a titular e exceptuando a época com Nelo Vingada, admito que este é, de facto, o meu melhor período esta temporada.»

Domingos após o Académica 1 - Boavista 1

TREINADOR LAMENTOU FALTA DE CONTROLO EMOCIONAL APÓS O 1-0

Domingos Paciência, após o sexto empate caseiro da sua equipa, qualificou de injusto o resultado diante do Boavista. "Se houve uma equipa que trabalhou e que merecia a vitória foi a Académica. Pena que a equipa, após ter marcado, não teve controlo emocional e fez dois erros seguidos: um deu golo, o outro não. O resultado acaba por ser injusto", disse o técnico dos estudantes à Sport TV.

Ainda segundo o técnico da Académica, a forma como o Boavista se comportou ao longo do encontro dificultou as coisas para a sua equipa. "Não foi um jogo bonito. O Boavista, que só teve duas ocasiões para marcar, veio para jogar no nosso erro, para limitar os espaços", observou.

»Passo as conferências a lamentar situações de jogo que deitam por terra o trabalho todo da equipa. Aqueles dois minutos, a seguir ao nosso golo, acabaram por ser muito importantes. Não sei se foi o descontrolo emocional que nos levou a desconcentrarmo-nos, mas a verdade é que deitámos tudo a perder em dois minutos. Quando espera que tivéssemos posse de bola e o controlo do jogo, permitimos que o Boavista tivesse duas oportunidades, uma delas fatal. Na primeira parte, não tivemos um bom jogo, devido à postura do Boavista, que jogou muito recuado e nos forçou a errar para poder sair em contra-ataque. Depois, aconteceram as lesões do Pavlovic e do Ivanildo, sendo que no primeiro caso nem foi marcada falta e, no segundo, nem houve amarelo. São situações que acabam por condicionar. Perdemos uma boa oportunidade para nos distanciarmos.»

A entrada de Mateus que resultou na lesão de Pavlovic e a sua substituição ainda no decorrer da primeira parte mereceu um reparo por parte de Domingos Paciência, especialmente por o árbitro Lucílio Baptista não ter mostrado nenhum cartão ao jogador axadrezado. O técnico da Briosa disse desconhecer a gravidade da lesão sofrida pelo médio sérvio. "Não sabemos ainda. O pé dele está muito inchado."

25/02/08

Equipa Titular

24 | Pedro Roma GR

19 | Pedrinho LD

15 | Orlando DC

4 | Kaká DC

18 | Vítor Vinha LE

23 | Pavlovic MD

28 | Nuno Piloto MO

85 | Luís Aguiar MO

17 | Cris MO

11 | Lito AV

26 | Edgar AV

Face à não convocatória de Pedro Costa, Pedrinho manterá assim a titularidade.

24/02/08

Convocados

O treinador da Académica, Domingos Paciência, promoveu o regresso do guarda-redes Ricardo e do defesas Markus Berger à lista de convocados, para a partida com o Boavista de segunda-feira.

Ricardo e Berger vão ocupar, respectivamente, as vagas deixadas por Rui Nereu, por opção, e Irineu, a contas com uma tendinite no ligamento lateral externo do joelho direito.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Pedro Roma e Ricardo;

Defesas: Orlando, Pedrinho, Kaká, Markus Berger e Vítor Vinha;

Médios: Nuno Piloto, Paulo Sérgio, Pavlovic, Luís Aguiar, Cris, Tiero e Miguel Pedro;

Avançados: Joeano, Edgar, Ivanildo e Lito

23/02/08

objectivo é a vitória


Domingos Paciência, técnico da Académica, mostrou hoje estar confiante na vitória dos seus pupilos frente ao Boavista, segunda-feira em jogo da 20.ª jornada da Liga, o que permitirá que igualem os «axadrezados» na classificação.


Domingos Paciência
ASF
«Sabemos que é um jogo importante, porque o Boavista tem mais três pontos do que nós. Jogamos em nossa casa e, vencendo, teremos oportunidade de os conquistar e alcançar uma equipa que melhorou muito ultimamente», afirmou Domingos Paciência.

O técnico falou ainda do empate a uma bola frente ao Paços de Ferreira, na jornada passada justificando o resultado com a juventude do plantel e a falta de atenção em lances cruciais.

(a bola)

Miguel Pedro e Vítor Vinha não saem e Joeano Lesionado

SEM PROPOSTAS CONCRETAS, NEGÓCIOS NÃO SE CONCRETIZARAM

Miguel Pedro interessava ao Pandurii e Vítor Vinha ao Rapid Bucareste, mas ambos os jogadores vão continuar em Coimbra.

No caso de Vinha, aliás, foi o próprio empresário do atleta (Marcelo Cipriano) a confirmar o interesse dos romenos no internacional Sub-20. Porém, as propostas concretas acabaram por não chegar a Coimbra e o período de inscrições na Roménia terminou ontem.

Assim, Domingos Paciência, que publicamente já tinha assumido o receio de perder um ou mais atletas nesta fase da Liga, continuará a trabalhar com o mesmo grupo, cumprindo o desejo de contar com dois jogadores para cada posição.

Também Paulo Sérgio estava a ser seguido por um clube russo mas, nesse caso, o negócio não evoluiu.

Entretanto, na preparação para o
jogo com o Boavista, que encerra a 20.ª jornada da Liga na segunda-feira, o avançado Joeano, com uma mialgia no adutor, junta-se ao central Irineu (tendinite no joelho) no campo das dúvidas para o treinador Domingos Paciência.

(record)

22/02/08

Maló admite apoiar outro cabeça de lista

Ao que tudo indica, deverão ser apenas duas as listas a votos para a eleição da direcção da AAC-OAF. Nesse quadro, e para evitar dispersão de votos (o objectivo primordial parece ser derrotar José Eduardo Simões), Maló de Abreu admite apoiar outro candidato. Aliás esse terá sido um dos intentos do propalado jantar em Poiares, em que se alinharam algumas estratégias da lista candidata.
Castanheira Neves, José Belo, entre outros, afiguram-se como nomes prováveis.
No entanto, segundo Jaime Soares, Castanheira Neves "será, de novo, candidato a presidente da Assembleia-Geral se Maló de Abreu se candidatar". O anfitrião referiu ainda que "é preciso mais Académica no Organismo Autónomo de Futebol, (...), fazendo regressar à Académica uma gestão transparente e virada para a área da formação".

21/02/08

Maló e Belo juntos em Poiares

Depois da reunião em Lisboa, num jantar promovido pela Casa da Académica de Lisboa, notáveis da Briosa reuniram-se ontem à noite em Poiares. Maló de Abreu esteve com José Belo.

Castanheira Neves, José Belo, Luís Providência, Maló de Abreu, Álvaro Amaro, Mário Campos, Jaime Soares, Vasco Ribeiro, Manuel António e Mário Martins foram alguns dos ilustres academistas presentes no Restaurante “O Confrade”, em Poiares, cuja autarquia é presidida por Jaime Soares, que, à mesa, durante o jantar, aproveitaram para falar sobre a Académica, instituição que, de uma forma ou de outra, une todos os presentes. Em causa, encontra-se o acto eleitoral de Abril para a presidência da Briosa, numa corrida para a qual, para já, apenas José Eduardo Simões (que ainda não tornou oficial a sua vontade de se recandidatar) e Maló de Abreu parecem avançar. Ontem, a possível formação de uma lista para destronar Simões não chegou a ser um tema específico de conversa, mas tal como alguns dos académicos presentes já tinham revelado na véspera ao DIÁRIO AS BEIRAS, em Lisboa, a ideia de todos os ilustres que ontem se reuniram passa mesmo por encontrar uma alternativa ao mandato de José Eduardo Simões. “Não somos só estes [à mesa], somos mais do que isso, vale a pena mobilizar um grupo de pessoas”, sublinhou Castanheira Neves durante o jantar.
Uma das curiosidades inerentes ao encontro de ontem foi mesmo a presença de Maló de Abreu, candidato derrotado há três anos na corrida às urnas com Simões. O médico dentista encontra-se ainda a formar a sua lista e terá, junto dos restantes, procurado apoios para apresentar oficialmente a sua candidatura. Essa é mesmo a grande dúvida do momento nos bastidores da Briosa: avançará Maló com alguns dos académicos que ontem estiveram em Poiares ou haverá uma terceira lista, com um candidato que ainda não foi encontrado? Nenhuma dessas duas hipóteses está ainda confirmada, mesmo no seio dos próprios intervenientes, e os próximos dias, nesse particular, serão decisivos. As eleições ainda não têm data marcada e cabe ao presidente da Mesa da Assembleia-Geral, Almeida Santos, definir essa data, algo que deverá acontecer até ao final do mês de Fevereiro.
Em contacto com o DIÁRIO AS BEIRAS, os académicos demonstraram algum incómodo, dando a entender que ainda não chegou o timing certo para publicamente assumirem qualquer posição.

(asbeiras online)

Breves

Edgar regressou ontem ao treino sem limitações. O avançado tinha sofrido uma entorse no jogo com o P. Ferreira (foi forçado a sair no decorrer da 2.ª parte), situação que o afastou do treino de 2ª feira. Com Pedro Costa e Kaká também já recuperados, apenas o central Irineu trabalha à parte, a recuperar de uma tendinite no ligamento lateral externo do joelho direito e está em dúvida para o próximo encontro da Académica, nesta segunda-feira, em Coimbra, frente ao Boavista, no encerramento da 20ª jornada da Bwin Liga.

Recorde-se que Cléber já é opção, em virtude de já se encontrar inscrito na Liga de clubes.

Entretanto Pavlovic voltou a considerar o último empate injusto, considerando que "...trabalhámos muito. Na minha opinião, não foi um ponto que ganhámos. Perdemos dois pontos", e que "a equipa merece estar numa melhor posição".
Sobre as boas exibições, Pavlovic dá o devido valor aos companheiros: "Só com uma boa equipa é que um jogador pode melhorar. Se tenho estado bem, é porque temos um bom colectivo. Um jogador sozinho nada faz." De qualquer modo, o camisola 23 dos estudantes julga que pode "dar mais" procurando "ser melhor" em cada dia.
No horizonte está já a recepção ao Boavista. "Mais um jogo importante", classifica Pavlovic que não tem dúvidas de que a Académica "vai ser mais ofensiva" e que tudo fará para garantir mais três pontos, que serão essenciais na batalha pela fuga à despromoção.

Paulo Sérgio pode rumar à Rússia

O médio Paulo Sérgio está na mira de um clube da liga principal da Rússia, que poderá, nos próximos dias, avançar mais directamente para uma negociação.

O treinador Domingos Paciência conta, actualmente, no grupo de trabalho, com duas opções para cada posição, pelo que a confirmar-se a saída de Paulo Sérgio ficará a faltar um médio defensivo.

O técnico tudo fará, assim, para segurar o atleta, mas a vontade de “refrescar” as contas poderá levar a Académica a vender o passe do brasileiro.

(adaptado do record)

20/02/08

Pedrinho. A estreia de um Estudante

A Académica e a Universidade. Duas realidades indissociáveis mas que, nos últimos anos, têm vindo a enfraquecer a ligação secular, muito por força dos tempos modernos do futebol-indústria. Os jogadores do actual plantel do clube mais representativo de Coimbra que ainda detêm vinculo à instituição são já poucos, porém, como há sempre alguém que resiste, existe um pequeno conjunto de irredutíveis atletas (Pedro Roma, Nuno Piloto, Vítor Vinha, Pavlovic e, mais recentemente, Pedrinho), com frequência universitária, já com canudos ou caminho de conseguí-los.

Pedrinho é, ainda assim, o mais atrasado (também é o mais jovem) nesse percurso, pois ainda está no segundo ano da licenciatura em Educação Física, na Faculdade de Desporto do Porto - só pedirá transferência para Coimbra no próximo ano lectivo. Quando soube que deixaria o seu Varzim de sempre (nunca conhecera outro clube antes) para ingressar na Académica, pensou que chegara ao clube perfeito. Percebe-se porquê.

«Sendo estudante e ir para a Académica é, digamos, ouro sobre azul. A cereja no topo do bolo. Penso que me enquadro bem aqui. É um clube cheio de história e com muito adeptos. Isso fascina-me», confessa o lateral-direito ao Maisfutebol, deixando transparecer a sua preocupação pela formação: «Temos de ter os estudos cada vez mais em conta. A nossa profissão não dura para sempre e é preciso preparar o futuro. Ainda não pensei no que vou fazer quando deixar de jogar, apenas quis valorizar-me com um curso superior, numa área da qual gosto muito. Professor? Por que não? É uma das opções, vamos ver.»

Benfica apadrinhou estreia a lateral

Pedrinho é mais um daqueles exemplos pródigos no futebol português da adaptação de um extremo-direito a uma posição um pouco mais recuada. Contratado no último defeso, Pedrinho ficou no Varzim por empréstimo da Académica até Janeiro, quando Domingos Paciência decidiu que era necessário ao plantel da Briosa. Depois de mais de um mês de treinos e jogos amigáveis, chegou finalmente o momento de vestir a camisola preta no último domingo, em Paços de Ferreira, onde foi titular e com uma exibição meritória.

O «pequeno nervosismo», confessa, não foi mais do que o «normal» em qualquer jogo, e a forma desassombrada como fala da estreia tem a sua razão de ser. Afinal, fez parte daquele célebre onze que eliminou o Benfica de Fernando Santos da Taça de Portugal na última época. «Por acaso, foi o meu primeiro jogo na nova posição, uma aposta do mister Diamantino Miranda. Foi um teste de fogo. Nesse sim, o nervosismo de toda a equipa era muito [risos]», argumenta.

19/02/08

Regresso aos treinos de Pedro Costa

O plantel da Académica regressou nesta segunda-feira aos treinos após o empate consentido já nos descontos em Paços de Ferreira. Como acontece sempre no início de cada semana, a sessão começou com uma palestra da equipa técnica, versando o jogo do último fim-de-semana, antes dos exercícios de aquecimento.

Os jogadores utilizados no jogo cumpriram um preparo mais ligeiro e a principal novidade foi o regresso em pleno do lateral Pedro Costa, que falhou o encontro com Paços devido a lesão (estiramento no adutor da perna direita).Domingos terá de decidir entre a continuidade de Pedrinho na equipa titular e o regresso do ex-Sp. Braga, que, antes de se lesionar, vinha cumprindo uma sequência considerável de jogos consecutivos no “onze”. Em contrapartida, Edgar, com uma entorse sofrida na partida, assim como Kaká, dispensado para uma consulta médica de especialidade, não participaram no treino. Cris também foi poupado, devido a fadiga muscular, trabalhando à parte com o preparador-físico Miguel Rocha.

Nesta terça-feira, os «estudantes» cumprem a folga semanal, retomando os trabalhos na quarta, com um treino normal, ao contrário daquilo que estava inicialmente programado, já que o jogo-treino com o Beira Mar, no Estádio Cidade de Coimbra, foi anulado.

O próximo jogo da equipa de Domingos Paciência está agendado para segunda-feira, dia 25, diante do Boavista, num encontro que poderá servir para a primeira chamada de Cléber, o último reforço de Inverno da Briosa, uma vez que o certificado internacional do brasileiro já deu entrada nos serviços competentes.Vítor Vinha tem sido, porém, o dono da lateral esquerda e, por isso, mesmo que Cléber seja chamado, o brasileiro deverá sentar-se no banco de suplentes.

17/02/08

Declarações dos treinadores

José Mota: «Foi um jogo muito disputado, mas pouco esclarecido. Percebeu-se que eram duas equipas que lutavam para obter pontos. Pela forma táctica que a Académica se apresentou, percebeu-se igualmente que iria apostar nas transições rápidas para chegar à nossa baliza. Havia muito povoamento a nível do meio-campo e foi extremamente difícil penetrar na defesa da Académica. No segundo tempo, foi mais do mesmo. Poderíamos ter marcado, tivemos uma bola no poste, mas no lance seguinte eles fazem o golo na única situação que tiveram. Apostámos no futebol directo e empatámos com mérito. Seria uma injustiça muito grande, o P. Ferreira perder este jogo.»

Domingos Paciência: «Acaba por ser inglório, porque a ganhar a dez minutos do fim, numa altura em que o P. Ferreira não estava a demonstrar qualidade para chegar a outro resultado, acaba por conceder o empate. Segundo os meus jogadores me dizem, o avançado do P. Ferreira dominou a bola com a mão antes de marcar. Sabíamos que era um jogo difícil para nós, mas ainda mais para nós. Também foi importante ficar com vantagem no confronto directo. Não foi um bom jogo, mas chegámos à vantagem numa altura boa, mas infelizmente acabamos por ficar com um mau resultado.»

P. Ferreira-Académica, 1-1

Um ponto pequeno para o P. Ferreira e outro ligeiramente maior para a Académica, num encontro entre aflitos na Mata Real, referente à 19ª jornada da Loga 2007/08. A formação de Coimbra foi calculista e esteve em vantagem, até ao golo de Wesley nos descontos (1-1). Ainda assim, regressa a casa com o dever cumprido, uma vez que garantiu vantagem no confronto directo com os castores, na contabilidade da permanência.

O Paços de Ferreira procurava ultrapassar o trauma de oito golos sofridos nos últimos dois jogos, fruto de constantes baixas na defesa e condicionalismos do próprio jogo. No Estádio do Bessa, por exemplo, a equipa de José Mota marcou por três vezes mas acabou por perder (4-3). Na semana passada, para a Taça de Portugal, a vantagem prematura no reduto do Benfica não evitou a eliminação (4-1).

A Académica, por seu turno, beneficiava de maior período de descanso, uma vez que não entrou em campo no último fim-de-semana, e de uma injecção de moral proporcionada pelo triunfo na recepção ao Marítimo (1-0), permitindo maior desafogo pontual.

Aposta na vantagem no confronto directo

Frente a um adversário directo na luta pela permanência, Domingos Paciência sabia que um empate bastava para garantir vantagem no confronto directo. Na primeira volta, Hélder Barbosa garantira os três pontos ao cair do pano (1-0). Como tal, o treinador da Académica montou uma estratégia que visava a coesão no sector intermediário e a exploração das características complementares de dois avançados: a rapidez de Ivanildo e a capacidade de finalização de Edgar.

O Paços de Ferreira apostou no figurino habitual, depois das alterações pontuais no confronto com o Benfica, e aceitou o convite para assumir o domínio territorial desde o apito inicial. Contudo, escassearam as oportunidades de golo nos primeiros quarenta e cinco minutos. Furtado esteve em duas, para a equipa da casa. Na primeira, foi Pedro Roma a roubar o pão da boca do avançado. Depois, Cristiano aproveitou um ressalto para visar a baliza da Académica, mas Orlando cortou em cima da linha.

Frieza imperturbável à espera do destino

Na etapa complementar, a toada acentuou-se, com o progressivo recuo da equipa de Coimbra. O ataque forasteiro foi perdendo gás, Domingos Paciência refrescou o sector mas o verdadeiro problema residia a meio-campo, onde os seus quatro homens não conseguiam suster o ímpeto do tridente intermediário dos castores. Dedé deu maior pulmão ao P. Ferreira, Wesley começou a libertar-se da marcação de Pavlovic e, num ápice, Pedro Roma teve de redobrar a atenção, mas a pontaria local estava irremediavelmente desafinada.

Por outro lado, a Académica mantinha uma frieza imperturbável, confiando num destino que lhe sorriria com inquietante naturalidade. Poucos segundos depois de a bola bater no poste da baliza da Briosa, esta já estava no extremo posto, onde Joeano aproveitou o espaço para servir Lito para o golo solitário do encontro. Duas armas secretas com qualidade para decidir. Valeu, para o P. Ferreira, a estrela habitual de Wesley, que brilhou antes do apito final de Duarte de Gomes.

(maisfutebol)

16/02/08

Pedro Costa falha Paços de Ferreira

[foto Paulo Novais/Lusa][foto Paulo Novais/Lusa]

Domingos Paciência, técnico da Académica, não vai poder contar com Pedro Costa, habitual dono do lado direito da defesa, na deslocação a Paços de Ferreira.

O lateral tem um estiramento no adutor da perna direita e por isso fica de fora da lista de convocados. Para ocupar o seu lugar no onze há duas hipóteses: ou o recuo do médio Nuno Piloto ou então a utilização de Pedrinho, contratado em Janeiro ao Varzim.

Para além da saída de Pedro Costa, por lesão, Domingos Paciência também abdicou da presença do defesa austríaco Markus Berger, por opção, reduzindo a lista de jogadores de vinte para dezoito elementos. O técnico fez ainda a troca do guarda-redes suplente, com Rui Nereu a regressar aos eleitos.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Pedro Roma e Rui Nereu;
Defesas: Orlando, Pedrinho, Kaká, Irineu e Vítor Vinha;
Médios: Nuno Piloto, Paulo Sérgio, Pavlovic, Luís Aguiar, Cris, Tiero e Miguel Pedro;
Avançados: Joeano, Ivanildo, Edgar e Lito.

(mais futebol)

15/02/08

Tozé Marreco faz hat-trick frente ao TOP Oss

AVANÇADO DO FC ZWOLE BRILHA NA 2.ª DIVISÃO HOLANDESA

Ao apontar 3 golos (4’, 72’ e 90’), o português Tozé Marreco foi o destaque do triunfo (4-2) do FC Zwolle no terreno do TOP Oss, em jogo da 2.ª Liga holandesa. O avançado já leva 14 tentos na prova.

Domingos: "Não me importava de jogar mal e ganhar"

O treinador da Académica, Domingos Paciência, realçou hoje a importância de uma vitória, mesmo num jogo sem qualidade, domingo, no reduto do Paços de Ferreira, em jogo da 19ª jornada da Bwin Liga.

"Não me importava de jogar mal e ganhar em Paços de Ferreira. Temos consciência da importância deste jogo, que pode criar um fosso pontual importante entre as duas equipas", salientou o técnico na habitual conferência de imprensa de antevisão dos jogos.
O treinador disse que a "receita" da vitória passa "pelos níveis de confiança fortes" do seu plantel, adquiridos após a conquista dos três pontos ante o Marítimo, na última jornada, em Coimbra.
O técnico da "Briosa" não espera, no entanto, facilidades, perante "um Paços de Ferreira forte, que vai certamente fazer um grande jogo".
Questionado sobre as últimas notícias que dão conhecimento do interesse de clubes romenos na aquisição do defesa esquerdo Vítor Vinha e no médio Miguel Pedro, Domingos Paciência alegou que não gostaria que saísse ninguém neste momento.
"Este é o plantel que eu queria, um plantel equilibrado, com dois jogadores para cada posição. Se o Vinha ou o Miguel Pedro saírem, logo se verá a melhor solução. De qualquer forma, não serei eu que irei impedir qualquer negócio, desde que seja rentável para o clube", concluiu o técnico, que não quis falar da sua hipotética renovação.
A Académica ocupa actualmente a 11ª posição da prova com 19 pontos, enquanto o Paços de Ferreira é 15º com 15.
O encontro está agendado para as 16h00 de domingo, no Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira, e terá arbitragem de Duarte Gomes, de Lisboa

14/02/08

N’DOYE QUER ACABAR CARREIRA NA ACADÉMICA


N’Doye partiu esta terça-feira para a Roménia, onde o espera um contrato de dois anos e meio com o SC Vaslui, actual 7.º classificado do principal campeonato romeno.
Em entrevista ao site oficial da Académica, o internacional senegalês falou da passagem pela Académica e por Coimbra, da relação com dirigentes e adeptos e de como pretende terminar a carreira: «Nem que seja por seis meses, mas quero terminá-la na Académica, por tudo de bom que me deu».
Um clube especial, com pessoas especiais. É assim que Ousmane N’Doye fala da Académica.
A poucas horas de partir para a Roménia, para cumprir um contrato de dois anos e meio com o SC Vaslui, o médio senegalês não escondeu que, em termos pessoais, a mudança será um pouco dolorosa. «Mas o futebol é assim, e agora vou jogar noutra realidade», justificou.
De Coimbra e, sobretudo, da Académica, o atleta leva as melhores recordações.
«Nunca esquecerei o clube, pois ajudou-me muito. Sempre fui muito acarinhado», sublinha, dando conta de pormenores em que a Académica primou pela diferença: «Na Académica nunca me disseram que não. Se eu precisava de alguma coisa, as pessoas ajudavam sempre. A qualquer hora».



Cumplicidade com o presidente

O médio destacou, por outro lado, a relação de «muita cumplicidade» com o presidente da Académica, mas também com os adeptos, que sempre o abordaram na rua com palavras de carinho e incentivo.
Para retribuir todo o apoio que sentiu, o internacional senegalês quer voltar a representar a Académica. «Por todas as coisas boas que me proporcionaram, gostava de terminar a carreira aqui, nem que fosse apenas para jogar seis meses. Gostei de todos os dirigentes, sobretudo o presidente com o qual tive uma relação de grande cumplicidade, treinadores e colegas», destaca.
Sobre o grupo de trabalho que agora deixa, o jogador está convicto de que vai terminar o campeonato de forma tranquila. «Basta ver a maneira como esteve nos últimos jogos», observa. Por isso, antevê, «vai subir ainda mais na classificação».
Não escondendo que o aguarda um «bom contrato» no SC Vaslui, N’Doye não vê a aventura romena como uma última paragem na carreira futebolística. «Tenho 30 anos, vou mostrar o meu trabalho para ter oportunidade de ainda jogar noutro país», explica, adiantando que nunca lhe passara pela cabeça actuar na Roménia.
O “caso” Dame

Na hora do adeus, Ousmane não deixou de comentar a forma como o irmão, Dame, deixou o clube e de lamentar, sobretudo, não ter podido contribuir para que a situação não tivesse o desfecho que teve.«Nessa altura estava na Arábia Saudita e se cá tivesse as coisas poderiam ser diferentes», admitiu, avançando que Dame «gosta muito da Académica e deveria cá ter ficado».

Santarino com actas e Simões com críticas

Luís Santarino recebeu ontem a autorização por parte da direcção liderada por José Eduardo Simões para consultar as actas relativas às reuniões de direcção. Já há várias semanas que Santarino exigia os documentos para, depois de os consultar, ponderar uma candidatura à presidência em meados de Abril. O DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso à carta enviada por José Eduardo Simões a Luís Santarino, no qual o associado n.º 290 é autorizado a consultar as actas a partir de hoje, às 09H00. "Finalmente (...) solicitou ao presidente da direcção os documentos e as certidões que pretende na sua carta", começa por escrever Simões. Santarino, lembre-se, havia feito o pedido ainda em Dezembro, ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, Almeida Santos. Simões acrescenta agora que apenas no dia 30 de Janeiro o pedido foi especificamente "entregue em mão na secretaria" da Académica. "De todo o modo, já tinha sido conferido, desde o passado dia 21 de Dezembro, todo o direito à informação para a livre consulta das actas da direcção". Simões acusa ainda Santarino de ter deixado "passar tempo, desaproveitando-o".
Aliás, se o possível candidato entendeu não expressar antes o pedido ao próprio presidente, consultando as actas, foi "porque não quis". "O desejo manifesto da consulta das actas da direcção parece ser mais aparente do que real (...) por lhe faltar qualquer assunto específico [na leitura das actas], prefere encontrar argumentos para notícias, ainda antes de solicitar ao órgão competente para o efeito", explica o presidente.
Assim, Simões informa que as actas pretendidas por Santarino são em número superior a 90, distribuídas por vários livros e que estarão disponíveis para consulta no gabinete do secretário-geral da Académica, Vítor Serôdio, entre as 09H00 e as 10H30, às terças e quintas-feiras. No final do comunicado enviado por Simões, pode ainda ler-se que a Académica se encontra "em processo de mudança de equipamentos e materiais para a Academia Dolce Vita, pelo que os serviços apresentam algumas dificuldades logísticas".

"Batalhão de pessoas"
para ler as 90 actas

Informado pela direcção sobre o horário concedido para a consulta das actas, Luís Santarino não se conforma. "Não concordo com esta limitação de tempo e o normal seria o horário de expediente da secretaria do clube", começa por frisar. Santarino pondera estudar medidas a adoptar para "contrariar as dificuldades impostas" pela direcção. "Estou a pôr a hipótese de levar um batalhão de pessoas comigo para consultarem as actas, porque são 90 e fazê-lo só durante uma hora e meia às terças e quintas-feiras é uma verdadeira palhaçada", acrescenta.
"Havemos de arranjar forma de reagir a isto e é isso que vou estudar com os meus advogados. De qualquer maneira, amanhã [hoje], estarei à porta da secretaria para começar a ler as actas", conclui.

(asbeiras online)

Grupo dos notáveis

«Já não resta muito tempo para salvar os valores matricias da Académica». Quem o diz é Alfredo Castanheira Neves, advogado de Coimbra, ex-dirigente da Briosa e um dos académicos que anteontem à noite se reuniu em Santa Luzia no âmbito do momento pré-eleitoral que se vive na Académica.
O jantar, admite Castanheira Neves ao DC, marcou o início de uma «reflexão profunda sobre o presente mas essencialmente sobre o futuro da Académica». Estiveram ainda presentes Álvaro Amaro, João Bandeira, Manuel António (e não Manuel Antunes como ontem, por lapso, referimos), Dória Cortesão, José Belo, Lino Vinhal, Jaime Soares e Mário Campos.
Para a próxima semana, acrescenta Castanheira Neves, o grupo volta a reunir-se com mais meia dúzia de académicos e aí, admite o jurista, é possível que seja tomada uma posição de apoio a algum eventual candidato às próximas eleições (que se devem realizar na primeira quinzena de Abril). «Até lá cada um vai reflectir sobre o diagnóstico que foi feito», frisa, afirmando que, no seu entender, «é preciso refundar a Académica».
O antigo vice-presidente da Briosa diz que não é seu objectivo recriar a Académica dos anos 60, mas acredita que é possível «salvar os valores matriciais que ainda restam» e adaptá-los aos futebol dos nossos dias.


(diário de coimbra)

Miguel Pedro pode saír

Os clubes da Roménia, onde as inscrições só encerram no dia 22 deste mês, continuam atentos ao futebol português e, em particular, à Académica. Já levaram um jogador (N´Doye, contratado pelo Vaslui) e estão interessados em mais dois: um já se sabe que é Vítor Vinha, cobiçado pelo Rapid de Bucareste, o outro é Miguel Pedro, que está na lista de potenciais reforços do Pandurii. Nos próximos dias, o clube romeno, que agora é treinado por Joaquim Teixeira e que, nos últimos tempos, se reforçou bastante em Portugal, pode mesmo apresentar uma proposta pelo extremo-direito. Contratado na época passada, depois de ter dado nas vistas na Liga Vitalis, ao serviço do Aves, Miguel Pedro não tem sido muito utilizado por Domingos Paciência, algo que, aliado aos argumentos financeiros dos romenos, pode levá-lo a equacionar a transferência. No defeso, aliás, o ex-jogador do Aves teve uma interessante proposta do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

(o jogo)

13/02/08

2 Juniores à experiência

O plantel da Académica continuou ontem de manhã a preparação para a deslocação a Paços de Ferreira. Os estudantes trabalharam no Bolão, e a principal novidade foi a chamada de dois juniores: Ricardo Bem-Haja e Diogo Picanço. O guarda-redes e o extremo-direito, que são frequentemente titulares na equipa que disputa a Zona Norte do Nacional da categoria, deverão nos próximos dias continuar a mostrar-se ao técnico, de modo a que a Briosa possa paulatinamente começar a acautelar o futuro.

A fazer trabalho específico continua Pedro Costa, que, como se sabe, não poderá ser opção diante dos comandados de José Mota. Ausente esteve uma vez mais o recém-inscrito Cristiano. O jovem médio continua integrado no estágio da Selecção de sub-19. Hoje haverá novo treino, no Bolão, a partir das 10h00.

(ojogo)

09/02/08

ACADÉMICA EMPATA (1-1) COM FEIRENSE

A Académica aproveitou a pausa do campeonato para efectuar este sábado um jogo-treino com o Feirense, da Liga Vitalis, em Santa Maria da Feira. O resultado final saldou-se pelo empate a um golo, com o tento da Académica a ser obtido por Joeano, aos 70 minutos, após excelente passe de Ivanildo.

Domingos Paciência fez alinhar de início Pedro Roma, Nuno Piloto, Orlando, Kaká, Vítor Vinha, Paulo Sérgio, Cris, Luís Aguiar, Lito, Joeano e Edgar.
Jogaram ainda Rui Nereu, Ricardo, Pedrinho, Berger, Irineu, Cléber, Tiero, Fofana, Ivanildo e Miguel Pedro.

(site oficial)

NDoye a caminho do FC Vaslui (Roménia)


A Direcção da Académica chegou a acordo com a sua homóloga do FC Vaslui, actual 7º classificado do campeonato da Roménia, para a transferência do médio Ousmane NDoye, jogador que chegou na manhã desta sexta-feira a Coimbra, depois de ter representado o Senegal na CAN.

As negociações decorreram durante o dia e ficaram concluídas à noite, pelo que o jogador já não participará no jogo particular agendado para este sábado, na Vila da Feira, devendo viajar para a Roménia nos próximos dias para realizar testes médicos e assinar.

Ousmane NDoye terminava contrato no final da época e esta foi a forma encontrada pela Briosa para conseguir algum retorno financeiro com o atleta.

(mais futebol)

Quanto terá sido o retorno financeiro?

08/02/08

Goleada aos juniores

JOEANO BISA E CLÉBER MOSTRA-SE

Já afastados da Taça de Portugal, os estudantes aproveitaram para marcar dois jogos particulares na semana que antecede a viagem a Paços de Ferreira. Antes de defrontar, amanhã, o Feirense, a Briosa venceu ontem os juniores, por 7-1 (5-1 ao intervalo), no Estádio Cidade de Coimbra.

Joeano apontou dois golos, numa equipa onde se destacaram ainda Tiero (autor do quinto tento) e o mais recente reforço, Cléber, ex-Marília. Miguel Pedro, Irineu, Fofana e Edgar apontaram os outros tentos.

Domingos Paciência só nos últimos minutos apostou nos habituais titulares, preferindo dar ritmo aos jogadores menos utilizados na Liga. Pedro Roma (por opção), Cris (com gripe) e Pedro Costa (a recuperar do estiramento no adutor, contraído frente ao Marítimo) foram três dos quatro ausentes.
(record)

Académica: NDoye adiou regresso por mais 24 horas

O senegalês Ousmane NDoye era aguardado em Coimbra nesta quinta-feira - deveria ter regressado no mesmo voo do colega de selecção Sougou -, mas foi forçado a adiar a viagem para Lisboa por mais 24 horas devido a dificuldades em conseguir bilhetes para a esposa e a filha. Segundo apurou o Maisfutebol, foi essa a justificação avançada pelo jogador aos responsáveis do clube, a quem assegurou que estará na cidade dos estudantes nesta sexta-feira, faltando saber se a tempo (ou em condições) de participar no treino agendado para as 10h00, na academia da Briosa.

De qualquer forma, o jogador deverá ser novamente questionado sobre as razões que levaram a um atraso tão significativo - de acordo com as regras da FIFA, deveria ter regressado ainda no sábado - e, em função dos argumentos, a Académica decidirá quais as medidas a tomar embora, segundo foi possível saber, seja pouco provável que o atleta venha a ser alvo de (mais) um procedimento disciplinar ou sujeito a uma multa.

Recorde-se que o jogador da Académica, quando ao serviço do Senegal, terá quebrado, juntamente com o capitão El Hadji Diouf e o guarda-redes Tony Silva, o recolher obrigatório, logo após a equipa ter chegado a Kumasi, no Gana, onde decorre a CAN. Por esse motivo, todos eles já não participaram no último jogo dos Leões da Teranga, frente à África do Sul.Nesta quinta-feira, porém, o colega do médio da Briosa, Sougou, em entrevista ao Maisfutebol, veio garantir a inocência do companheiro neste caso.

Quando chegar a Coimbra, NDoye terá, assim, oportunidade de abordar publicamente o assunto. A situação do senegalês na Académica continua a ser um pouco dúbia, uma vez que já lhe foram levantados dois processos disciplinares esta época: o primeiro por, precisamente, ter-se atrasado no arranque dos trabalhos, em Julho, e o segundo devido a uma saída nocturna. Até ao momento, o clube não divulgou qualquer informação sobre o assunto, não se sabendo se o jogador, em final de contrato, foi sujeito a alguma sanção ou se os processos foram arquivados.

(mais futebol)

06/02/08

Pedro Costa falha jogo com o Paços e Ousmane N'Doye esperado até sexta

LESÃO OBRIGA A PARAGEM DE DUAS OU TRÊS SEMANAS

Pedro Costa não vai poder dar o contributo à Académica no jogo da 19.ª jornada frente ao Paços de Ferreira devido a uma mialgia na coxa direita.

"A ecografia mostrou uma mialgia na coxa direita que provocará uma paragem entre duas a três semanas. Em princípio, o Pedro Costa estará de fora frente ao Paços de Ferreira, a não ser que surja um milagre", afirmou à Agência Lusa o médico Pedro Saraiva.

SENEGALÊS JÁ SE DEVIA TER APRESENTADO

Ousmane N'Doye embarcará esta noite para Portugal, devendo apresentar-se amanhã ou sexta-feira, em Coimbra. O senegalês será opção para o jogo da 19.ª jornada da Liga frente ao Paços de Ferreira.

O Senegal foi eliminado na semana passada da Taça das Nações Africanas, não passando aos quartos-de-final, e o atleta, tal como Sougou, da União de Leiria, devia ter-se apresentado no início desta semana aos trabalhos no seu clube.

(record)

04/02/08

Rapid quer Vítor Vinha


Vítor Vinha, defesa-esquerdo da Académica, pode seguir a mais recente tendência dos jogadores portugueses e mudar-se para a Roménia. O Rapid de Bucareste, vice-líder do campeonato local, quer contratá-lo e, até ao final desta semana, deve apresentar uma proposta à Briosa. Presença habitual nas selecções jovens, Vítor Vinha (21 anos) renovou, no defeso, até 2010.

(o jogo)

03/02/08

Balanço pessoal

Gostei muito da atitude da equipa: concentrados, confiantes, trabalhadores e com espírito de sacrifício. Veja-se por exemplo Kaká, que transformação! Será do substituto no banco?
O treinador demonstrou pragmatismo ao colocar o Paulo Sérgio, embora na minha opinião deveríamos ter apostado mais no contra-ataque (em 4-3-3, já que Ivanildo parece não se adaptar a nº10).

De forma geral todos jogaram bem, embora o Marítimo tenha desiludido um pouco.

Pode-se ainda concluir que Edgar(segundo golo consecutivo em dois jogos) e Luís Aguiar (assistência para golo) são verdadeiros reforços. E nem dispendemos grandes verbas (nenhumas?) na sua contratação (por empréstimo, leia-se).

Achei ridícula a crítica de Lazaroni ao árbitro. Se alguém tem razões de queixa somos nós. E nem é preciso pensar muito: penalti por marcar (agarrão a Edgar), amarelos ridículos, lançamentos assinalados ao contrário. Concordo isso sim com a muito má arbitragem. Esperava-se mais de um árbitro internacional (Paulo Paraty).

Choveu muito eu sei, mas 3700 adeptos com bilhetes tão baratos entristece-me um pouco.

Cléber e Pedrinho deverão ter uma oportunidade no futuro. Já que Pedro Costa se lesionou e Vítor Vinha não tem rubricado exibições de encher o olho. Vouho e Gyano vão dando cartas nos clubes a que estão emprestados (Portimonense e Beira-Mar, respectivamente). Pela nossa parte esperamos ter substituto para Edgar na próxima época.

Vitória importantíssima nas nossas pretensões (principalmente depois da última derrota). É agora necessário entrar com a mesma atitude e vencer o Paços de Ferreira (perdeu 4-3 com o Boavista e deverá agora dar o tudo por tudo).

FORÇA BRIOSA!

Declarações

Domingos Paciência:

«Chegaram jogadores novos, que vieram para nos ajudar e, felizmente, isso aconteceu hoje com o Edgar, que fez o golo e contribuiu para a vitória da equipa. Está, para já, com uma boa média, acima daquilo que se pode exigir a um ponta-de-lança. Entrar a ganhar deu-nos muita tranquilidade. Não fizemos um grande jogo, mas fomos sóbrios e soubemos controlar. Penso que o resultado é justo, porque fomos a equipa que mais procurou a vitória e mais fez para criar oportunidades. Conseguimos mostrar uma mentalidade forte e boa atitude, perante um adversário de qualidade e num terreno difícil.»

Edgar:

«Se chutei, o golo tem de ser meu. Espero continuar assim, com esta média de golos, para poder ajudar a equipa. Fui muito bem recebido, tenho tido todo apoio possível para fazer um bom trabalho e, quando o ambiente é bom, como é o caso, depois o entrosamento até é melhor dentro de campo.»
[Sobre uma grande penalidade que terá sofrido] «Fui agarrado quando me preparava para rematar, mas, infelizmente, o árbitro não viu o lance.»

(mais futebol)

Académica-Marítimo, 1-0

O Marítimo hipotecou o quinto lugar neste domingo ao perder em Coimbra, onde sempre conseguira bons resultados nos últimos quatro anos. Desta vez, os insulares foram travados por um golo madrugador, obtido na sequência de dois erros fatais dos maritimistas. Edgar voltou a facturar e já começou a justificar o título de reforço.

Mês e meio depois da última vitória, na Figueira da Foz, a Académica regressou aos triunfos ao conseguir fazer aquilo que, na semana anterior, perante o Leiria, acabou por ser o seu maior pecado: o aproveitamento dos erros alheios. Aliás, já havia muito tempo que os estudantes, habituados sobretudo a queixar-se das próprias falhas, não festejavam à conta da ingenuidade ou desconcentração do adversário. Aconteceu neste domingo.

O início do jogo confunde-se, praticamente, com o golo da Briosa. Ediglê demorar na marcação de um livre, depois terá mandado alguma boca a Paulo Paraty e o portuense não foi de modos: castigou o Marítimo com um livre e mostrou o respectivo amarelo ao central Brasileiros. Começava aqui a derrocada insular.

Na cobrança da falta, Luís Aguiar tem um lance de craque, consegue ir à linha e cruzar, potenciando o segundo pecado dos «verde-rubros»: Marcos, o insuspeito guarda-redes maritimista deixa a bola escorregar (esteve a chover durante o jogo todo) por entre as mãos e deixou-a escapar para o lépido Edgar que só teve de encostar para o seu segundo golo ao serviço da Académica em outros tantos jogos.

O azar insular não se ficou, porém, por aqui, Pouco depois do golo, Fogaça lesionou-se e teve de sair para dar lugar ao recém-chegado Anderson Lima. De uma assentada, foram três contrariedades para Sebastião Lazaroni, que viu a equipa tentar reagir mas com demora. Primeiro, porque os comandados de Domingos Paciência mostraram-se certinhos nas marcações e colectivamente organizados - quando alguma coisa falhava lá estava Kaká para resolver - e, depois, porque os visitantes tardaram em adaptar-se à nova estrutura sem Fogaça e com um jogador em estreia, ainda cheio de vontade mas com pouco discernimento (Anderson Lima).

Marítimo acorda e Pedro Roma também
Os madeirenses conseguiram, ainda assim, encostar progressivamente a Académica à sua defesa, dando algum trabalho a Pedro Roma, sem, todavia, lograr uma daquelas oportunidades de golo dignas desse nome.

Na segunda parte, a qualidade de jogo baixou, devido ao estado do terreno, e só na parte final voltou a haver emoção a sério. O Marítimo apertou finalmente e a Académica respondeu à letra, acabando o jogo com uma ponta em jeito de parada e resposta. A contestação a Paulo Paraty também veio ao de cima, assim como a classe de Pedro Roma, com um par de defesas, que ajudaram a segurar a preciosa vantagem.

DESTAQUES:

Edgar
Quando chegou a Coimbra, disse que era capaz de marcar uns dez golos. Para já, leva dois em outros tantos jogos de losango ao peito o que quer dizer que tem mais 12 jogos para fazer os oito que lhe faltam. Estatísticas à parte, parece ter agarrado a titularidade, deixando bem claro por que razão Domingos Paciência tanto quis ir buscá-lo ao Porto.

Luís Aguiar
Causou alguma surpresa a sua presença no onze, já que ainda não tem os índices físicos ideais, mas cedo se percebeu como, enquanto tiver forças, pode ser o jogador que faltava nesta equipa para assumir as transições defesa/ataque. Com NDoye - o mais parecido que a Académica tinha até agora com um camisola 10 - ainda retido em África, este uruguaio viciado em chimarrão pode vir a tornar-se num caso sério. Para já, só leva duas assistências para golos em outros tantos jogos.

Pavlovic
Está a fazer uma grande época. Possante, vigoroso e agressivo até ao limite, limpou, sozinho, o meio-campo da Académica e mais parecia um gigante no meio dos brasileiros do Marítimo, todos eles de baixa estatura.

Pedro Roma
Numa altura em Domingos Paciência voltou a chamar Ricardo, para muitos o sucessor do veterano guardião, deu uma resposta à altura. Sem ter sido verdadeiramente posto à prova na primeira parte, guardou-se para os momentos de sufoco na parte final do desafio e foi decisivo a segurar a preciosa mas magra vantagem dos estudantes.

(mais futebol)

Aposta para ganhar com Edgar e Joeano

A derrota em Leiria na pretérita semana ainda está atravessada na garganta de Domingos, que esperava já ter 19 pontos. Portanto, o objectivo para o desafio de hoje com o Marítimo é incontornável: recuperar o que se perdeu na última jornada. Para isso, Domingos estará neste momento a ponderar a possibilidade de fazer uma alteração no ataque, que poderá passar pela inclusão de Edgar ao lado de Joeano, saindo o habitual titular Lito. No resto da equipa, só deverá surgir mais uma mudança, com o regresso de Pavlovic após castigo, por ter completado uma série de cinco cartões amarelos, rendendo Paulo Sérgio como unidade mais recuada no meio-campo.

Apesar da actuação abaixo das expectativas na cidade do Lis, não se prevê que o técnico mexa na retaguarda - até o engripado Kaká se deve manter como totalista -, enquanto, no "miolo", Luís Aguiar, apesar de testado a titular durante a semana, deverá começar no banco de suplentes.

É um facto que a turma estudantil está acima da linha de água, mas a posição ainda não é sinónimo de tranquilidade. Nos tempos mais recentes, o Estádio Cidade de Coimbra tem sido talismã, uma vez que a Briosa não perde no seu recinto há mês e meio, mas também não é menos verdade que os conimbricenses não vencem para o Campeonato desde 22 de Dezembro (vitória sobre a Naval, na Figueira da Foz).


Estádio Cidade de Coimbra

16h00

Árbitro
Paulo Paraty [Porto]
Assistentes
Serafim Nogueira + Alexandre Freitas

24 | Pedro Roma GR
30 | Pedro Costa LD
15 | Orlando DC
4 | Kaká DC
18 | Vítor Vinha LE
23 | Pavlovic MD
33 | Tiero MO
28 | Nuno Piloto MO
17 | Cris MO
2 | Joeano AV
26 | Edgar AV
12 | Ricardo GR
19 | Pedrinho LD
6 | Irineu DC
8 | Paulo Sérgio MD
85 | Luís Aguiar MO
11 | Lito AV
25 | Ivanildo AE

(o jogo)

02/02/08

Irineu e Ricardo na lista

CONVOCADOS:

12 – Ricardo
24 – Pedro Roma
2 – Joeano
15 – Orlando
30 – Pedro Costa
19 - Pedrinho
4 – Kaká
6 - Irineu
5 - Berger
28 – Nuno Piloto
18 – Vítor Vinha
8 – Paulo Sérgio
23 - Pavlovic
85 - Luís Aguiar
17 – Cris
33 – Tiero
25 – Ivanildo
26 - Edgar
11 – Lito
10 – Miguel Pedro

Ficam assim de fora Rui Nereu, Fofana, Cristiano e Cléber.

01/02/08

COMUNICADO DA DIRECÇÃO DA ACADÉMICA

Na sequência de declarações proferidas pelo Sr. Sérgio Conceição, que envolvem a Académica/OAF, a Direcção vem prestar o seguinte esclarecimento:

1. O Sr. Sérgio Conceição contactou o treinador da Académica, referindo-lhe que estava a espera de propostas de dois clubes italianos, mas que se não chegassem, gostaria muito de representar a Académica.

2. Por volta das 16h30 do dia 31 de Janeiro, o Sr. Sérgio Conceição ligou de novo ao treinador da Académica, dizendo que o Livorno não tinha apresentado uma proposta e, por isso, estaria na disposição de representar a Académica.

3. Como é sabido, o prazo para entrega de toda a documentação na Liga Portuguesa de Futebol Profissional, tratando-se de transferências internacionais, é as 17Hh00 do dia 31 de Janeiro, meia-hora depois do Sr. Sérgio Conceição ter contactado o treinador a manifestar o interesse em representar a Académica.

4. Para fazer um contrato é preciso:

4.1 Saber qual a situação contratual do atleta e ter os respectivos documentos.
4.2 Negociar valores, condições, tempo de contrato. Não houve qualquer conversa nesse sentido.
4.3 Fazer exames médicos completos e ser dado como apto nesses exames. O que não foi feito.
4.4 Elaborar um contrato de trabalho através do Departamento Jurídico da AAC/OAF. O que também não foi feito, nem podia ser.
4.5 Que o contrato seja assinado por parte de três dirigentes da AAC/OAF. Mas o que é que se poderia assinar, se não existia contrato?
4.6 O atleta assinar o contrato, neste caso virtual, com assinatura reconhecida pelo notário.
4.7 Elaborar ficha clínica, assinada pelo responsável do Departamento Médico da AAC/OAF, o que só pode acontecer após a realização dos exames médicos.
4.8 Entregar toda a documentação necessária na Liga Portuguesa de Futebol Profissional até às 17h00 do dia 31 de Janeiro, o que não podia ser feito porque… não existia nada para entregar.

5. No dia 31 de Janeiro encontrava-se na sede da Liga, no Porto, não um dirigente mas sim o funcionário Rui Gonçalves, cuja tarefa era tão só entregar todos os documentos relativos à inscrição do atleta Cléber Manttuy.


Desta forma, todas as notícias envolvendo o Sr. Sérgio Conceição surgem claramente com o objectivo de atingir a Instituição e o seu Presidente.
Na vida, na política, no desporto, no trabalho, na escola, em todas as actividades, OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS.
E não pode valer tudo, como neste “caso” Sérgio Conceição – não vale mentir, não vale ser falso, não vale utilizar pessoas como marionetas. Não vale insultar, tentar denegrir, usar golpes baixos, próprios de pessoas sem princípios académicos e sociais.
Só alguém sem noção do ridículo se permite pensar que sem contrato, que nunca houve, sem ficha médica, sem qualquer documento do último clube onde jogou, sem documento da AAC/OAF exigido pela Liga para o caso de transferências internacionais, só mesmo alguém sem noção da realidade pode pensar que consegue ser inscrito em Portugal.


Coimbra, 1 de Fevereiro de 2008


Associação Académica de Coimbra
Organismo Autónomo de Futebol


A Direcção

Luís Agostinho responde a Sérgio Conceição

DIRECTOR EXPLICA QUE NÃO HAVIA TEMPO PARA INSCREVER JOGADOR

O director desportivo da Académica, Luís Agostinho, respondeu a Sérgio Conceição ao afirmar que era impossível ter inscrito o internacional português na Liga, sem os respectivos documentos.

"O jogador contactou a Académica às quatro e meia [16:30 de quinta-feira] e o prazo acabava às cinco horas. Para o inscrevermos era preciso um contrato assinado por três membros da Direcção e exames médicos do atleta, requisitos pedidos pela Liga, impossíveis de arranjar em meia-hora", explicou o director do clube.
De acordo com o dirigente, o problema terão sido outras propostas que o jogador tinha em mãos, nomeadamente do Livorno, de Itália, e que terão corrido mal.
Mas, em declarações à Lusa, Sérgio Conceição disse precisamente o contrário: "Tinha uma proposta muito vantajosa do Livorno, de Itália, e não aceitei por consideração à Académica. Ponderei muito, falei com a família e achei que era melhor dar continuidade à carreira num clube e numa cidade que me diz muito. Não percebo a intenção dos dirigentes".
O jogador põe em causa o presidente do clube, José Eduardo Simões, que alegadamente lhe terá dito que o período de inscrições terminaria às 20 horas.
sérgio Conceição rumou, entretanto, ao PAOK, da Grécia, treinado por Fernando Santos, ex-técnico do Benfica, mostrando-se feliz com o contrato, apesar das "peripécias" dos últimos dias.

(record)

Sérgio Conceição acusa direcção da Académica de falta de profissionalismo

O antigo internacional português Sérgio Conceição vai jogar no PAOK da Grécia, onde encontra o treinador Fernando Santos, mas diz que só não ficou na Académica de Coimbra por «falta de profissionalismo» dos dirigentes do clube.


Sérgio Conceição
ASF
«Foi um acto artístico para convencer as pessoas de Coimbra que eu estava com um dirigente da Académica e que não foi por falta de vontade dos dirigentes do clube que a minha contratação não foi possível», disse Sérgio Conceição, que viu o clube da Briosa enviar a sua inscrição para a Liga já depois de terminado o prazo para o efeito.

O jogador, que tinha proposta de Itália, esclarece que só não está a jogar pelos «estudantes» por «falta de vontade e má-fé» dos dirigentes do clube. «Não foi por dinheiro, não fui eu que recusei. Eu queria ir para a Académica, assinava em branco. O problema foi a falta de profissionalismo que a direcção, nomeadamente o presidente, tem vindo a revelar nos últimos anos e que tem envergonhado o nome da instituição e a cidade».

(a bola)

Domingos: Temos que ganhar!

O treinador da Académica acredita que a equipa irá demonstrar frente ao Marítimo que a derrota da última jornada em Leiria está ultrapassada. «O grupo já está virado para o jogo com o Marítimo. Leiria faz parte do passado e espero que não volte a acontecer um jogo igual ao do último fim-de-semana», desejou.

Em conferência de imprensa, Domingos Paciência reforçou que só a vitória interessa diante da equipa insular. «Trata-se de um jogo que temos que ganhar, pois temos necessidade de pontos», observou, manifestando a convicção de que no domingo estará em campo «uma Académica forte, a jogar bem, a criar oportunidades de golos e a concretizar».

Sobre o adversário, o treinador da Académica considerou-o de «grande qualidade». «O Marítimo não quer deixar os lugares de acesso à Europa que actualmente ocupa e, por isso, também fará tudo para ganhar este jogo», garantiu.

(site oficial)

TÉCNICO VAI APOSTAR NO ATAQUE



Domingos Paciência acredita que a Académica não ficou abalada pela derrota com a União. Leiria, que para considera ter sido a fruto da desconcentração da equipa.

O técnico realçou que a Académica "tem de ganhar" o jogo com o Marítimo, "equipa de grande qualidade, forte no jogo de um contra um".

Domingos Paciência desvalorizou a saída do avançado maritimista Makukula para o Benfica, uma vez que o plantel insular possui outros jogadores com valor como Bruno Fogaça e Djalma.

Sobre a estratégia para vencer o Marítimo, Domingos disse que vai apostar no ataque e evitar sofrer golos de bola parada, o "calcanhar de Aquiles" da equipa.

Quanto ao novo reforço, o defesa-esquerdo Cléber Manttuy, referiu que já tinha sido observado por si e pela direcção e que estava sob reserva a sua contratação, embora pudesse haver outras opções, que não chegaram a concretizar-se.

"Temos agora um plantel equilibrado: dois jogadores para cada posição. Falou-se ontem do Sérgio Conceição. Se tivesse assinado, ficaria muito satisfeito com a sua vinda. Quanto ao Cristiano, não é fácil p“-lo de imediato a jogar, mas irá ter a sua oportunidade", concluiu o técnico.

(record)

31/01/08

Ndoye suspenso na selecção por indisciplina


O senegalês Ousmane Ndoye, jogador da Académica de Coimbra foi um dos três futebolistas afastados pelo seleccionador Lamine Ndiaye, para o jogo desta quinta-feira com a África do Sul (1-1), a contar para a Taça das Nações Africanas (CAN).

De acordo com a Reuters, que cita fonte da comitiva senegalesa, Ndoye o capitão El Hadji Diouf e o guarda-redes Tony Silva quebraram o recolher obrigatório, logo após a equipa ter chegado a Kumasi, no Gana, onde decorre a competição.

No caso de Diouf, trata-se de uma repetição, visto que o avançado do Bolton, de Inglaterra, já fora apanhado num clube nocturno antes de um jogo internacional.

(mais futebol)

De qualquer modo, com a eliminação do Senegal, Ndoye deverá chegar nos próximos dias a Coimbra

Sérgio Conceição: Académica traída pela burocracia e indecisão do atleta

Sérgio Conceição não foi inscrito em tempo útil pela Académica e não vai poder jogar em Portugal até ao fim da Liga.

O antigo internacional português deslocou-se pessoalmente à sede da Liga de clubes, na companhia de representantes da Briosa, mas a delegação acabou por abandonar as instalações, após vários telefonemas e tentativas de desbloquear a situação, sem conseguir formalizar a inscrição, por não terem conseguido reunir em tempo útil todos os requisitos legais.

Ao que o Maisfutebol também soube, propostas de última hora do estrangeiro, agudizaram a indecisão do atleta e atrasaram todo o desenrolar do processo. O ex-jogador do F.C. Porto e da Selecção Nacional esteve sempre ao telemóvel e abandonou apressadamente as instalações da Liga. Certamente concentrado nos alegados convites que lhe chegaram de outros países ao longo das últimas horas.

Como era o último dia do prazo, fica colocada de parte a hipótese do regresso do extremo. Conceição, de 33 anos, passou recentemente pelo Kuwait, e queria agora retomar a carreira em Portugal.

(maisfutebol)

Cléber é o defesa-esquerdo

O defesa esquerdo brasileiro Cléber Manttuy é o mais recente reforço da Académica. Com 25 anos, 1,80 m e 79 kg, o atleta começou a carreira no Santa Cruz do Recife e no seu currículo constam passagens pelo futebol espanhol, uruguaio e grego. O último clube que representou foi o Marília.

Em declarações ao site oficial do clube, Cléber disse ter optado pela Académica por se tratar de «um bom clube, que luta sempre pela melhor posição na classificação». «Espero, com os meus novos companheiros, ajudar a equipa a alcançar a melhor posição», adiantou.

Apesar de actuar como defesa-esquerdo, Cléber definiu-se como «um jogador que gosta bastante de atacar». «Mas respeito a forma como o treinador quer que jogue», ressalvou.

(site oficial)

Académica assegurou nesta quinta-feira, dia limite para inscrições de novos jogadores, a contratação do lateral-esquerdo Cléber Manttuy, que estava no Marília, actual 15º classificado da Série B do Brasil. Depois da recusa do F.C. Porto em emprestar o ex-academista Lino, o clube de Coimbra teve de procurar uma alternativa, numa «operação relâmpago», tendo em conta o prazo estipulado para o encerramento do mercado.

Cléber Ferreira Manttuy tem 25 anos, nasceu em São Bernardo (São Paulo), mas já actuou em vários clubes, como o Santa Cruz, o Sport Recife, Ponte Preta, Treze de Campinas, Paysandu, União Barbarense e Atlético Sorocaba, tendo passado ainda pela Grécia (Kallithea) e por uma experiência no Vilarreal, de Espanha, pelo qual acabou por não jogar devido a excesso de estrangeiros.

O jogador chegou hoje mesmo a Coimbra e já foi inscrito na Liga durante a tarde, mas já não poderá alinhar pela Académica no próximo domingo, frente ao Marítimo. O plantel dos estudantes ficou, assim, fechado com este reforço de última hora.

(mais futebol)

Leandro Lima e Lino descartados

A Académica anunciou hoje que não vai comentar a situação de eventuais irregularidades com o futebolista Leandro Lima, alegando que o brasileiro pertence ao FC Porto, e afastou a possibilidade do jogador ingressar no plantel por empréstimo.

"A posição da Académica é de não comentar esta situação porque o jogador é do FC Porto", disse aos jornalistas o director de comunicação, Paulo Cardantas.
(record)

Lino nega Briosa

A propósito da lacuna encontrada por Domingos no lado esquerdo da defesa, o brasileiro Lino chegou a ser hipótese para reforçar essa posição. Ontem contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Lino colocou definitivamente de lado a possibilidade de regressar a Coimbra, algo que, a acontecer, seria por empréstimo dos “dragões”. “Será completamente impossível”, sublinhou Lino.
(asbeiras online)

Entrevista de Maló de Abreu ao Diário de Coimbra

Com críticas directas a José Eduardo Simões e dando alguns sinais do que mudaria na gestão
da Briosa (por exemplo o contrato da TBZ passava a incluir também a Câmara), Maló de Abreu volta a lutar pela liderança da Académica. Não o faz por «obsessão», explica, mas porque tem «profundas divergências» com o actual presidente a quem acusa de «às vezes tratar o clube como se de uma empreitada particular se tratasse». A transparência, sublinha, será uma das suas bandeiras.

Diário de Coimbra (DC) - Que balanço faz do mandato de José Eduardo Simões ?
Maló de Abreu (MA) - Obviamente negativo! Desportivamente herdou a equipa na primeira divisão e prometeu o sonho europeu. Mas mais não fez do que mantê-la, ano após ano, em sofrimento e à beira da descida, à custa da contratação de muitas dezenas de jogadores, em processos mal ou nunca explicados aos sócios. Financeiramente é uma incógnita, porquanto não se sabe quanto deve a Académica/OAF, nomeadamente ao próprio Eduardo Simões, e o passivo disparou, apesar de ter arrecadado receitas como anteriormente nunca tinha acontecido. Institucionalmente para esquecer, porque se permitiu trazer para dentro da instituição os seus problemas pessoais ou profissionais e criar as mais profundas divisões de que há memória.

DC – Mas, desportivamente, há muitos anos que o clube não estava consecutivamente na primeira divisão e a academia Dolce Vita é algo que vinha sendo prometido há muito tempo. Estes dois feitos atenuam o passivo verificado?
MA - A Académica, felizmente, ao longo da sua história, só esporadicamente não esteve na I Divisão. E não foi nos mandatos de Eduardo Simões que ela regressou ao principal escalão do futebol português. Desportivamente, apesar das condições favoráveis, nunca antes existentes mas proporcionadas durante os mandatos do saudoso Dr. João Moreno, não tem sido concretizada uma política de valorização, que deveria basear-se na aposta crescente nas camadas jovens e nos da casa. Coimbra tem visto chegar e partir dezenas e dezenas de jogadores estrangeiros, Coimbra tem visto serem gastos centenas e centenas de milhar de euros e... para quê? Para a equipa continuar, apenas, a lutar até ao fim do campeonato pela manutenção! Com tanto dinheiro gasto e com tanto aumento do passivo, era obrigatório fazer bem melhor e garantir uma permanente estabilidade competitiva ao mais alto nível. O Complexo Desportivo Dr. Francisco Soares não é uma invenção nem um passe de mágica de Eduardo Simões, mas a continuação de uma obra em que muito já estava feito: terrenos doados pela Câmara Municipal e relvado a funcionar. Quanto ao resto, que é sempre de louvar, saber-se-á a seu tempo a opinião dos credores...

DC - Da sua parte, apesar de ter perdido por uma curta diferença, verificou-se um certo afastamento e a sua ausência foi notada na mais recente Assembleia-Geral, provavelmente a última antes das eleições. Está desencantado com a Briosa?
MA - Não estou desencantado com a Briosa. Isso, aliás, é impossível. A Académica faz parte da minha vida, desde a juventude. Fui presidente da Associação Académica de Coimbra em 1979 e fui presidente da Comissão Central da Queima das Fitas em 1980, a primeira que se realizou após 11 anos de interregno. São vivências inesquecíveis e marcantes de que me orgulho em ter participado activamente! Mas tenho estado muito atento à situação para que resvala a Académica/OAF. E estou sim descontente com a postura de dirigentes que não acrescentam, não trazem nada de positivo. Agora, não esperem de mim meias palavras ou que não reafirme, finalmente em público, o que previa há mais de três anos atrás. E que fui constatando calado, porque a política da terra queimada e do quanto pior melhor ou da participação em grupos organizados não faz nem nunca fará o meu feitio nem a minha forma de estar na Académica. É chegado o tempo de voltar a dar voz aos sócios e eu não me escondo ou fujo às minhas responsabilidades passadas e futuras. Já dei a cara em 2004, numa situação difícil, em que tudo era previsível e foi por mim claramente explicado, sendo que a maioria entendeu dar uma oportunidade a Eduardo Simões. Só que as instituições democráticas têm destas coisas, possivelmente maçadoras para alguns: este volta a ser o momento da verdade!
DC - Admite, assim, ser candidato nas próximas eleições? Como comenta os nomes que se têm perfilado para concorrer contra o actual presidente?
MA - Eu sou candidato a presidente da Direcção da Académica/OAF. Assumo esta candidatura com redobrado empenhamento e vou levá-la até ao fim. Acrescento que convidarei apoiantes de Eduardo Simões nas últimas eleições para se juntarem a este projecto. Porque mais do que uma candidatura contra alguém, esta será uma candidatura pela Académica. E deste primeiro sinal cada um tire as ilações que julgar por convenientes acerca da forma como actuarei no futuro: unir os academistas a bem da instituição. Quanto ao resto, com o devido respeito, não comento nomes mas avalio projectos e a sustentabilidade dos mesmos. E não faço graça sobre hipóteses mas pronuncio-me sobre certezas, porque o assunto e o momento são demasiado sérios. A situação já é tão má que se o presidente actual, por mera hipótese, fosse reeleito, a instituição corria o risco de entrar num caminho sem retorno. As próximas eleições são a oportunidade para o clube romper com um passado recente nefasto, um presente envenenado e um futuro pautado pela ilusão. E não me espantaria que muitos vissem em tão irresponsável recandidatura uma forma de utilizar o cargo com objectivos que sinceramente me escuso de classificar e não quero acreditar.

DC – Está a falar do processo judicial que envolve o presidente da Académica. Entende que este devia ter abandonado o cargo quando foi pronunciado ou até ao final do julgamento vale a presunção de inocência?
MA - Quero, antes de mais, relembrar que alertei pública e antecipadamente para o perigo de se juntar o fogo à estopa. Porque assim estavam criadas as condições para um triângulo verdadeiramente infernal, em que os interesses políticos, do futebol e da construção civil passavam a coabitar em alegre e promíscuo convívio. Das previsíveis consequências vão-se sabendo os resultados, sendo certo que preocupa-me o que está para vir. É evidente que Eduardo Simões devia ter suspendido o cargo quando, em Setembro de 2007, foi pronunciado pelo Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra. Caberia aos órgãos sociais decidir se completava o mandato ou se propunham a convocação de eleições antecipadas. Eduardo Simões, por funções públicas que desempenhou quando já era dirigente do clube, foi acusado, há um ano, pelo Ministério Público, pela eventual autoria de oito crimes de corrupção passiva. Por ocasião da imputação dos crimes, a Direcção prometeu uma tomada de posição pública quando o TIC emitisse a decisão instrutória. Houve lugar a despacho de pronúncia, que é uma confirmação da acusação deduzida pelo Ministério Público, e nem uma palavra a Direcção proferiu. Quanto à presunção de inocência, é claro que abrange todos os arguidos, mas ela não é mais do que um princípio de apreciação da prova, princípio que consiste em o juiz encarar o réu como supostamente inocente, devendo ser ilibado se prevalecerem dúvidas sobre a prática do crime. A presunção de inocência é isto e não deve ser invocada para o presidente da Académica/OF permanecer em funções. Um dia, quando se fizer o balanço da sua passagem pela instituição, saber-
-se-ão os prejuízos que causou ou a mais-valia que eventualmente trouxe. Não me peçam para fazer julgamentos antecipados e que competem a outros ou de que a história se encarregará naturalmente.

DC - A actual Direcção tem-
-se debatido com alguns problemas na relação com a TBZ. Este contrato é positivo para a Briosa?
MA - Sou a favor de uma renegociação do acordo com a TBZ. Se as relações entre as instituição não são as melhores, é normal que surjam problemas. Defendo um novo acordo tripartido que envolva a Câmara, a Académica e a TBZ. De modo a que a cidade fique a ganhar, a Académica também e que a TBZ, como empresa privada, possa exercer a sua actividade.

DC - O sócio Luís Santarino queixou-se recentemente de não ter cópias de alguns documentos que entende essenciais para avançar com uma candidatura...
MA – O que há para esconder? Eu sou a favor da transparência e acho que essa também pode ser a nossa diferença. Há assuntos que durante uma fase devem ser secretos mas depois devem ser revelados publicamente. Eu quero que o futebol seja transparente e que os negócios sejam claros. O mundo do futebol ainda tem muito de jogo escondido e eu sou claramente a favor da transparência. Por exemplo, eu não sei quanto é que a Académica deve ao próprio José Eduardo Simões. Qual é o valor dessa dívida? Confesso que tenho sérias dúvidas sobre as contas da Académica.

DC – Que comentário lhe merece a construção de um novo estádio da Académica, como foi anunciado, pelo presidente da Académica, na gala que decorreu no Casino Estoril?
MA – Eu fui contra a construção daquele novo estádio naquele local, mas a partir do momento em que foi construído parece-me um absurdo falar-
-se num terceiro estádio na cidade, porque é preciso não esquecer o Estádio Sérgio Conceição. Qualquer presidente pode dizer que o quer construir, mas depois é preciso construí-lo e ter dinheiro para o fazer. Não vejo quem possa apoiar uma ideia absurda como essa.

DC – Estas eleições vão ficar inevitavelmente marcadas pelo caso que envolve a situação de Álvaro Amaro e o atraso no pagamento das quotas que, tudo indica, o vão impedir de participar no próximo acto eleitoral.
MA – Acho lamentável a forma como a Direcção da Associação Académica de Coimbra se comportou num assunto meramente administrativo. Estamos a falar de alguém que já foi, entre outros cargos, presidente da Assembleia-Geral da instituição. Foi uma tentativa de achincalhamento pessoal e Álvaro Amaro não o merece. Esta situação deveria ter sido tratada com bom senso e não o foi.

DC - O projecto que apresentou aos sócios nas últimas eleições continua actual?
O projecto continua actual, porque respeita a alma da Briosa. A situação actual é que é muito mais grave do que a existente há três anos e meio. Ninguém desconhece que me candidatei à presidência da Académica/OAF nas últimas eleições. E que tendo perdido, apesar da escassa margem, assumi os resultados com a naturalidade de quem sabe que perder não é vergonha quando nos batemos por causas. Mas desenganam-
-se os que pensam que faço da presidência da Briosa uma obsessão. Só que não escondo que tenho profundas divergências com Eduardo Simões, que às vezes parece tratá-la como se de uma empreitada particular se tratasse. Divergências relativas à gestão económico-financeira e desportiva. Divergências inultrapassáveis no entendimento que faço da memória da Académica. Porque, para mim, a Académica tem um carácter próprio, um passado que nos orgulha, e cujo núcleo fundacional não pode nem deve ser beliscado. Sob pena de sermos exactamente iguais aos outros e deixar de haver um traço distintivo da nossa maneira de ser e de estar. Divergências insanáveis no modo como entendo os valores e os princípios que nos regem enquanto instituição e enquanto adeptos individualmente considerados. Princípios e valores que devem ser exaltados e não subestimados ou pura e simplesmente ignorados. Divergências irremediáveis na forma como perspectivo o futuro. Porque a Académica deve redefinir o seu futebol e dar atenção redobrada à formação. Porque deve voltar a jogar à Académica, nunca perdendo o fio condutor da aposta na formação humana. Divergências intransponíveis na forma como vejo o futebol, a instituição e o seu relacionamento com todas as outras instituições. Porque os dirigentes devem respeitar todos e cada um para se darem ao respeito. A Académica deve congregar sinergias, juntar vontades e transmitir esperança no futuro. Porque somos mais do que um clube, somos uma causa e devemos voltar a fazer do futebol uma festa que nos una a todos e que não nos divida. Divergências, finalmente, nos comportamentos. Porque os directores passam mas a instituição fica e continua. Porque a Académica de que falo e quero é dos academistas e os sócios não devem perder nunca o controlo da instituição. Por tudo isso, os comportamentos dos dirigentes devem ser sempre transparentes e inquestionáveis, colocando os interesses da Briosa acima dos seus interesses pessoais.

DC - Que modelo de gestão implementará caso seja eleito?
MA - Nesta fase irei manter o actual modelo de gestão (Regime Especial de Gestão REG), uma vez que entendo que tanto a Fundação como a SAD têm as suas lacunas e existem problemas que terão de ser resolvidos no imediato. Essa matéria terá de ser, futuramente, debatida com todos os académicos, tendo em conta que uma mudança do modelo de gestão terá sempre de passar pela decisão dos associados. Com o REG é possível arranjar mecanismos para reduzir o passivo da Académica, nomeadamente, com a concertação saudável entre as empresas de região. Temos é de encontrar formas de arranjar apoios para a Académica e eu sei como trazer esses apoios.

DC – Qual a sua ideia em relação à formação, um aspecto sempre muito falado em tempo de eleições?
MA – A gestão desportiva dos últimos tempos tem sido um desastre. Tentaremos acertar mais nos jogadores. Nos últimos anos têm sido cometidos erros brutais. Não admito que um jogador saia da Académica para o Marítimo ou para o Boavista, admito sim que saia para um dos três grandes ou para o estrangeiro. Por exemplo, comigo o caso Zé Castro não existia, foi um erro crasso um birra de quem dirigia os destinos da instituição. A ideia é reorganizar o futebol da Académica, dando, logicamente, um grande apoio à formação. Os bons valores da Académica não podem sair sem nenhum retorno para a instituição, na medida em que o clube tem de saber aproveitar o que tem de bom.

Sérgio Conceição é hipótese e lateral-esquerdo a caminho


A Académica poderá garantir hoje os serviços de Sérgio Conceição, embora a hipótese mais provável para o ala-direito, que recentemente regressou do Kuwait, seja de nova aventura no futebol estrangeiro. Ainda assim, os responsáveis da Académica ficam na expectativa e poderão garantir a contratação caso falhem as conversações com o clube estrangeiro. Entretanto, chega hoje para a Académica, do Brasil, um lateral-esquerdo, cujo nome não foi revelado porque há ainda promenores a resolver. Logo pela manhã as negociações deverão ficar encerradas, sendo depois inscrito na Liga.

(o jogo)

30/01/08

Irineu já pode jogar

Domingos Paciência pode contar com mais um jogador para o próximo jogo na Bwin Liga, frente ao Marítimo: o central Irineu. O certificado internacional do brasileiro contratado ao Cruzeiro de Belo Horizonte já deu entrada nos serviços competente e, como tal, o jogador passou a estar disponível para ser utilizado no próximo domingo.
Outro jogador que passa a entrar nas opções do técnico da Briosa é o júnior Cristiano Araújo, também já inscrito na Liga, tal como Domingos revelou na última semana. Enquanto se aguardam nova do mercado em Coimbra - Leandro Lima continua sem dar sinais de vida e há ainda uma vaga em aberto para um lateral-esquerdo - , o plantel continua a preparar mais um encontro de capital importância.
Na manhã desta quarta-feira, o técnico dos estudantes ensaiou um onze com quatro alterações em relação ao encontro com a U. Leiria, com Berger, Pavlovic, Luís Aguiar e Fonana a surgirem nos lugares de Orlando, Paulo Sérgio, Nuno Piloto e Tiero, respectivamente.

(mais futebol)

Maló de Abreu é candidato

Maló de Abreu é o primeiro candidato assumido às eleições da Académica que se devem realizar nos primeiros 15 dias de Abril. Em entrevista ao Diário de Coimbra (que publicamos na íntegra na edição de amanhã), o médico de Coimbra assume que a candidatura decorre «naturalmente» da sua candidatura de há três anos e meio.
«Vou levar a candidatura até ao fim. A partir de agora vou falar com todos os sócios da Académica e convencê-los da bondade do meu projecto de candidatura», garante Maló de Abreu, que diz avançar em nome da união. Por isso, acrescenta, promete convidar apoiantes de José Eduardo Simões nas últimas eleições.
Relativamente ao projecto que apresentou aos sócios nas últimas eleições, diz que este «continua actual», necessitando apenas dos ajustamentos normais do tempo que passou. O que mudou, diz, é que «a situação actual é muito mais grave do que a existente há três anos e meio». Na altura, recorde-se, José Eduardo Simões obteve 1310 votos (56,19 %), enquanto Maló de Abreu arrecadou 41,05 % (957 votos).
Ontem, o Diário de Coimbra contactou o presidente da Assembleia Geral da Briosa para apurar qual a data exacta das eleições. Almeida Santos recordou que os estatutos definem que estas decorrem entre 1 e 15 de Abril e que cabe à Direcção solicitar à mesa da Assembleia Geral a sua marcação, o que ainda não aconteceu. Ainda segundo os estatutos, as listas candidatas têm de dar entrada na secretaria até 15 de Março.
Neste momento, Maló de Abreu é o único candidato assumido, sendo que o actual presidente, José Eduardo Simões, já efectuou vários convites para preparar a sua recandidatura. Luís Santarino admitiu concorrer mas disse que não o poderia fazer sem que a Direcção revelasse dados concretos sobre a situação económica da instituição, enquanto José Belo tem sido outro nome dado como provável para encabeçar uma lista ao próximo acto eleitoral.

(diario de coimbra)

28/01/08

Académica: Domingos puxou as orelhas ao plantel

O plantel da Académica conheceu um regresso ao trabalho doloroso na manhã desta segunda-feira na sequência da derrota no derby com a U. Leiria. Depois de quatro jogos consecutivos sem perder, os estudantes voltaram a sentir a frustração de mais desfeita, num encontro no qual a eficácia do adversário se sobrepôs à melhor circulação de bola e domínio dos comandados de Domingos Paciência.

O jovem técnico não gostou, porém, de alguns aspectos da sua equipa e fez questão de o dizer durante uma longa e intensa prelecção, no centro do relvado, com todos os jogadores à sua volta. Domingos apontou o dedo aos erros e pediu mais concentração no futuro, desde já frente ao Marítimo, em mais um jogo decisivo para os objectivos da Briosa, no próximo domingo.

Para essa partida, a Académica já poderá contar com o médio Pavlovic, de regresso após castigo, e é previsível que aconteçam outras mexidas no onze, como a entrada de Edgar, na sequência da exibição insatisfatória da equipa na cidade do Lis.

No treino desta manhã, destaque apenas para Miguel Pedro, que se exercitou de forma condicionada devido a uma indisposição. Os titulares do encontro de domingo cumpriram um preparo mais ligeiro, antes da folga semanal, agendada para esta terça-feira.
Fora das quatro linhas, esta será uma semana crucial para os retoques finais no plantel, com a expectativa a crescer em torno da esperada chegada de Leandro lima e da possibilidade de Lino seguir as pisadas de Luís Aguiar e Edgar, que já deixaram o F.C. Porto para ingressar, até final da época, no plantel estudantil.

(mais futebol)

Avaliação individual dos jogadores pelo jornal O JOGO

2,5 Pedro Roma

Saiu de campo com três golos sofridos e apenas no primeiro poderia (ou não) ter feito algo mais. E até nem teve muito mais trabalho...


2,5 Pedro Costa

Fechou bem o seu flanco direito, embora nem sempre se tenha aventurado linha acima.


2 Orlando

O segundo golo do Leiria, conseguido pela cabeça de João Paulo, deixa perceber que a dupla de centrais nem sempre esteve perfeita.


2 Kaká

Aplica-se o mesmo que a Orlando, apesar de, em certas situações, ter aparentado também alguma intranquilidade.


2,5 Vítor Vinha

Defendeu bem e ainda se integrou nalgumas situações de ataque.


2 Paulo Sérgio

Foi o médio-defensivo que mais estático esteve, cumprindo à risca a ordem de travar o adversário directo.


2 Nuno Piloto

Foi ajudando Paulo Sérgio a defender pelo meio, embora tentando, sempre que possível, municiar o ataque.


1,5 Tiero

Aos 17', teve um remate inofensivo. Tirando isso, correu, lutou, mas pouco valeu ao colectivo.


1,5 Cris

Tal como Tiero, esforçou-se, mas sem resultados. Ambos saíram ao intervalo, e a equipa agradeceu…


2 Lito

Foi um avançado móvel, sempre a procurar um espaço por onde furar, mas a marcação sofrida foi eficaz.


2,5 Joeano

Começou logo com dois remates e nunca se rendeu. Um bravo lutador.


2 Ivanildo

Importante na maneira como ajudou a aumentar o ritmo academista. Pena o penálti cometido…


2 Edgar

Autor de um bom golo, de cabeça.


2 Luís Aguiar

Ficou a ideia de que devia ter entrado mais cedo.