31/03/11

Agora, a Manutenção


Outro jogo importantíssimo para a Briosa.


Esteve por isso bem a direcção em efectuar uma campanha de promoção para este jogo (ainda que tardiamente).


Estudantes trajados ou Sócios com Bilhete de 7 jogos (e naturalmente os que têm bilhete de época) têm entrada de borla. Estes últimos podem ainda levar um acompanhante, igualmente com entrada grátis.

Pode-se ainda comprar por apenas 2 € os ingressos para o jogo, disponíveis na sede da Mancha Negra.


De referir que para o embate de Sábado temos uma baixa de vulto. Diogo Valente viu o quinto amarelo e vê-se assim impedido de ajudar a Briosa a carimbar a permanência.
Hélder Cabral e Nuno Coelho continuam a treinar condicionados e mantêm-se em dúvida. Já Sougou sofreu um traumatismo na coxa esquerda frente ao Guimarães mas deverá jogar este fim-de-semana.


Fica por fim o meu desejo:



PS: Agradeço assim publicamente o generoso, e diria imerecido, elogio do venerável Sarabia. É motivo de muito orgulho merecer palavras de um indubitável Académico, pois possui todas as suas qualidades, qualidades a que sempre aspirei.. Bem Haja!

27/03/11

A Bravura não chegou. (0-0)


Excelente moldura humana no Estádio Cidade de Coimbra.

Foi com surpresa que iniciámos o jogo com Habib a trinco e Diogo Valente a falso lateral esquerdo.. Desconfiei um pouco da táctica mas a verdade é que Habib, bem ao seu estilo, ganhou inúmeras bolas de cabeça.

Quanto ao jogo é fácil de resumir. Como não sou masoquista, digo apenas isto:

Atacámos imenso, mas sem objectividade e sem ponta de capacidade de finalização. Os jogadores no entanto fizeram o que lhes era pedido e jogaram com uma enorme alma, dedicação e concentração.


Foi por isso que após aqueles 95 minutos de anti-jogo por parte do clube oriundo de Guimarães. Os adeptos da preta aplaudiram e gritaram (uma vez mais) BRIOSA! Os jogadores estavam desolados, contrastando com os jogadores de Branco, que andaram a correr de topo para topo do estádio.

O corpo de intervenção fez depois o que estavam em pulgas para fazer. Carga policial na Mancha.

Parabéns aos oponentes, e quanto a nós, levantar a cabeça e fazer melhor para próxima, pois perante jogadores com esta postura, os académicos estarão sempre convosco.


Saudações Académicas.

Está quase..



Falta pouco para um jogo, já deu para ver, importantíssimo.

Só a mobilização dos adeptos como há muito não se via e a campanha de marketing bem planeada pela Direcção, coisa rara nestes dias, já fizeram valer esta meia-final. 

O que querem os adeptos para hoje?

Querem ver o suor entranhado nas míticas camisolas pretas, espelhando os sonhos, expectativas, e a dedicação extrema que só pode significar amor, de todos os Académicos, presentes e passados!

Querem ver união, esforço e superação! Querem o losango orgulhosamente ostentado, sentindo o pulsar da emoção que é jogar para a malta!

Eu lá estarei gritando, levantando-me, cultivando as minhas arritmias, e sei lá, até lançando impropérios aos Paixões desta vida. Uma forma de estar como tantas outras.

Em comum temos este amor pela Associação Académica de Coimbra.


FORÇA BRIOSA!!! 

25/03/11

Não é à toa que são ídolos

Dário:

“Diria que a Briosa é o meu clube, mas como é uma associação, digo apenas que ficou com muito de mim”.

[Sobre a ida para o V. de Guimarães]
 “Acho que os adeptos da Briosa ficaram tristes. Alguns até hoje não me perdoaram ou se perdoaram não esquecem. Foi o maior erro que cometi em todo meu percurso futebolístico, mas foi também por ignorância. Não sabia exactamente o que se tinha passado entre as duas instituições. Hoje sei e não iria para o Vitoria”.


Peiser:
«Vai ser um jogo especial. É muito importante para nós. Não vamos ter 50 oportunidades destas na carreira. Só há uma final a cada época. E quando sentes a cidade toda a vibrar, quando vais ao leite ou ao pão, e todos dizem: força, vamos ao Jamor!... está tudo dito. Já sonhamos com a final, mas sabemos que temos de ganhar ao Guimarães primeiro»

 "O ano passado estive nas meias-finais também mas joguei num estádio vazio... Agora espero que todos os adeptos vão ao estádio pois vamos precisar de apoio para vencermos este jogo. Há muito tempo que não vamos a uma final e este ano queremos ir ao Jamor. Com o estádio cheio o jogo é melhor e para os jogadores é muito bom porque sentes que a cidade está contigo. Os adeptos dão-nos uma força que pode fazer a diferença.",

"É um jogo importante, que pode entrar na História de Coimbra. Estamos confiantes em como vamos chegar ao Jamor. O espírito não vai mudar e acreditamos muito que vamos ganhar. Cada jogador vai dar tudo, estamos concentrados... "

"Temos uma equipa junta, solidária e a maior vitória é quando tu sentes que todos estamos unidos. Quando estás a sofrer mas vês que o grupo está unido, é muito bom. Na Académica ninguém está acima de ninguém, somos unidos e fortes. Todos estamos já muito motivados e preparados para morrer no relvado se for necessário."


ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO: 10 MIL BILHETES JÁ VENDIDOS EM COIMBRA (7500 EM GUIMARÃES).

Do que estão à espera?? Falta vender meia casa! TUDO À TAÇA!

Preparados!

“Estamos sempre preparados. Todos os dias... O nosso sentimento é sempre de um grande rigor profissional para todos os jogos, é uma questão de entrega total. Temos que ser inteligentes o suficiente para perceber o que temos de fazer para ganhar. Promessas são fáceis de dizer, mas complexas de concretizar. A nossa entrega e o nosso espírito vão ser fundamentais.”

“A nossa postura no jogo vai determinar o factor estratégico, o estado, a alma e o compromisso dos jogadores. Temos uma ideia clara daquilo que queremos, só temos que a saber interpretar dentro do jogo. O facto de estarmos a perder 1-0 na eliminatória não nos deve condicionar. É fundamental saber como se deve ganhar. Os jogadores conhecem em profundidade a abordagem que queremos do jogo. Temos que saber jogar com bola e sem ela, bem como saber explorar os espaços e as missões individuais.”

“É um desafio exigente. Estamos condicionados em número de jogadores, mas não estamos condicionados em ambição! Grande número de adeptos da Académica? Óptimo! É também muito importante para o futebol e para nós. Espero uma grande mancha negra! Com o espírito que os nossos adeptos têm, podem-nos levar até ao Jamor. Aquilo que nós temos para dar é muito, e tudo aquilo que nos possam dar, só vai ajudar.”

«A ansiedade não existe entre nós. Apenas surge quando temos medo ou dúvidas. Quando não sabemos se o nosso quadro é negro ou branco. Quando ele é cinzento, temos dúvidas, e ele passa rapidamente a negro. Não podemos ignorar que estamos a perder por 1-0, mas isso não nos pode condicionar, nem ser decisivo. É um jogo diferente e o fundamental é saber como se quer ganhar. Não nos podemos deixar levar pela emoção do adeptos»

«Se fosse o encontro mais importante da minha carreira, os outros não teriam tido importância. É uma possibilidade do meu currículo sair reforçado, e isso não me passa ao lado, mas não o tratei de forma diferente. Falei em termos simples aos jogadores. Quando se prepara um jogo, independentemente de como os outros olham para ele, o nosso sentimento é sempre de grande rigor. Trabalhamos de forma muito igual.»

 «Não é uma questão de morte mas de entrega total, saber jogar de forma inteligente e conscientes de que a nossa dimensão tem a ver com o nosso investimento. Quanto mais investirmos no nosso compromisso, mais felizes vamos ser. Temos um plano A, um plano B, uma ideia muito clara sobre como queremos estar no jogo. Temos identificados os factores de prevenção e risco. Não podemos ficar demasiado emotivos, mas ter controlo, de forma a gerir a partida com inteligência, seguros e conscientes, para podermos ler o que se está a passar.»

 «Sei do valor individual e colectivo do Vitória, da grandeza do clube, e dos profissionais que lá trabalham. Mas se nos concentrarmos demasiado no adversário, perdemos o foco em nós. Temos de saber e controlar o estado em que estamos. A condição do adversário, podemos prevê-la mas não a sabemos. Para já, satisfaz-me bastante o estado em que estamos e é isso que mais me motiva. A valia do adversário é nosso barómetro e sabemos que pode estar sempre melhor do que no jogo anterior.»

Fontes: Site oficial e Mais Futebol


FORÇA RAPAZES! SÓ QUEREMOS GARRA E DEDICAÇÃO!

22/03/11

Momento Histórico - Forças unidas!


"A Académica é uma marca inquestionável de Coimbra e do país e precisa do apoio da cidade e da Universidade. Ainda há pouco tempo me tornei sócia da Académica, porque entendo que temos de valorizar esta pérola da cidade. É uma oportunidade muito grande de mostrar que Coimbra tem força."

Drª Helena Freitas, Vice-Reitora da Universidade de Coimbra


"Não podíamos ficar indiferentes. É um momento muito importante para a cidade e também um momento de promoção da Académica, porque a Académica somos todos nós. Momentos desportivos como este também foram muito importantes no passado para fazer ouvir a voz dos estudantes e não podíamos deixar de pedir a todos para estarem presentes a apoiar no domingo."

Eduardo Melo, Presidente da Direcção Geral da AAC



"Seria uma vergonha que a nossa mobilização não fosse maior e não tivéssemos mais adeptos. Por isso, pedimos aos sócios da Associação Académica de Coimbra que compareçam. Os bilhetes custam apenas cinco euros e podem comprar aqui na papelaria da AAC. Pedimos a todos que comprem o bilhete e estejam presentes para termos um jogo de casa cheia. Termos estudantes no estádio é, e sempre foi, um grande orgulho."

"Posso garantir que há muito entusiasmo na equipa, independentemente de quem vai jogar. Pode ser o momento de perceber se existe ou não a capacidade de provar que a cidade se pode juntar em torno da Académica. Espero que Coimbra, no domingo, se sinta da Académica. O que a Académica tem de fazer é juntar as partes que há muito tempo não estão juntas. Quando as partes se juntam são mais fortes. O Organismo Autónomo de Futebol é muito mais fraco sem a Associação Académica de Coimbra, a Universidade e a cidade e o inverso também acontece."


Eng. José Eduardo Simões, Presidente da Académica/OAF




BILHETES A 5 EUROS PARA TODOS OS ESTUDANTES!


NÃO HÁ DESCULPAS!  TUDO A APOIAR A BRIOSA!

20/03/11

Porto 3 - Académica 1


Golaço de Addy, após grande jogada da Briosa. O passe foi de Sougou.

Grande jogo da Académica! equipa muito bem montada e motivada..

Porto marca 3 golos na 2.ª parte. (Guarín, Maicon e Varela)

Na minha opinião, é pôr o orgulho de lado e salvaguardar as peças chave para a eliminatória da próxima semana.

A Académica a sentir claramente os efeitos das substituições. Exibição pobre de Carreño.


18/03/11

Sougou terá acordo com um dos candidatos ao Sporting



De acordo com o jornal "O Jogo", Augusto Inácio, director desportivo da lista electiva encabeçada por Bruno de Carvalho, já  terá assinado um pré-acordo com Sougou.


Aqui fica o excerto:


«Augusto Inácio, já está a trabalhar no plantel da próxima temporada sem contar com os rublos. Apesar da propalada possibilidade de vir a dispor de uma verba elevada para reforçar o plantel, Inácio já garantiu, soube O JOGO, três jogadores sem custos: Mateus (Nacional), Sougou (Académica) e Rodriguez (Braga).
O trio de jogadores que a candidatura de Bruno de Carvalho pretende contratar em caso de vitória no acto eleitoral está em final de contrato, e o responsável pelo futebol já terá mesmo assinado um pré-acordo, para não ver fugir a oportunidade de negócio...»


Cumprimentos Academistas.

17/03/11

José Eduardo Simões condenado em pena suspensa

O presidente da Académica foi condenado esta tarde numa pena única de 4 anos, oito meses e 12 dias de prisão*, suspensa por igual período.

Como condição dessa suspensão, deverá entregar 30 mil euros a duas instituições de solidariedade social.

A Académica foi ainda condenada a pagar 200 mil euros ao Estado. (bens considerados perdidos a favor do Estado).

Espera-se que José Eduardo Simões recorra da pena aplicada.


Contas por alto, para equivaler a 4,7 anos de prisão.

O jogo da minha vida já tem preço




14/03/11

Caso N'dinga II ?


V. de Guimarães vai oferecer 5.000 bilhetes.
Sim, leu bem.

A direcção de tal clube decidiu disponibilizar 5000 bilhetes, sem qualquer custo, aos sócios (com as quotas em dia, naturalmente), para o jogo da segunda-mão das meias-finais da Taça de Portugal.

Não me pode deixar de causar muita estranheza esta situação.

O jogo será realizado no Estádio Cidade de Coimbra, todos o sabemos. 

Agora leia-se o regulamento* para a Taça de Portugal, onde se diz:


CAPÍTULO II 

ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA 
603 – GENERALIDADES  

603.01 –  a) Os preços dos bilhetes dos jogos da 7ª eliminatória são de 
igual valor, salvo se, mediante autorização da Federação, houver 
acordo dos Clubes para fixação de valor diferente. 

b) Os Sócios dos Clubes considerados visitados podem ocupar os 
seus lugares habituais, mediante o pagamento de um  bilhete 
especial. 
                    
c) Os Sócios do Clube visitante têm o direito de acesso à aquisição 
de bilhetes de valor igual ao dos sócios do Clube considerado 
visitado, até ao limite máximo de 10% da capacidade do campo, 
desde que solicitados e pagos ao Clube considerado visitado com 
a antecedência mínima de 8 dias. Após esse período  o Clube 
considerado visitado pode, se assim o entender, recusar a ceder 
bilhetes com aquele valor.


Penso que uma interpretação literal do artigo me dá toda a legitimidade para perguntar: 

1- Como é que a Direcção do V. de Guimarães teve acesso aos 5.000 bilhetes, se o máximo legal é de 2500? (10% de 25.000 lugares)

2- Os bilhetes já foram pagos à Académica? 

3. Se sim, por que valor? (O preço já foi estipulado e eu ando distraído?)

4- Quais as consequências legais, disciplinares e desportivas desta «manigância»?


Aceitam-se opiniões.


*Consultar o aludido regulamento através deste link.

PS1: A primeira versão deste post vinha com um erro pelo qual me penitencio. Quanto à lotação do estádio, considero aquele valor redondo devido às normas de segurança que retiram sempre capacidade ao campo de receber adeptos. Mesmo calculando para a lotação máxima oficial de 29.622 lugares, é lógico que só poderiam ter sido vendidos 2.962 lugares..

Nacional 1 - 1 AAC: análise ao jogo e classificação dos intervenientes

Apreciação global

A Briosa conseguiu esta tarde, na Choupana, um ponto importantíssimo para as suas aspirações. Debaixo de uma tempestade medonha, com muita chuva, vento e frio, foram 1508 os espectadores que assistiram a um jogo que, à partida, era importantíssimo para ambas as formações: o Nacional precisava de ganhar para se juntar ao “grupo europeu” e a Briosa precisava de amealhar pontos para manter a distância em relação à linha de água (ou garantir já a manutenção, caso vencesse).

Num jogo muito dividido, foi a Briosa quem tomou as rédeas dos acontecimentos, mostrando logo nos primeiros 10 minutos que estava na Madeira para discutir o resultado. Encolhido, o Nacional subia a espaços, mas sem qualquer perigo. A Briosa continuava a mandar no jogo, mas o último passe não saía nas melhores condições e os remates também não assustavam Bracalli.

A partir dos 15’, o Nacional começou a aparecer um pouco mais no jogo, mas a Briosa não se encolhia, voltando para o comando das operações nos últimos 20’ da 1ª parte. Neste período, até teve algumas ocasiões para passar para a frente no marcador, mas os remates e os cruzamentos destoavam da qualidade de jogo evidenciada nos restantes sectores. O intervalo chegava e o nulo continuava no placar (resultado que, nesta altura, era injusto).

O Nacional regressou dos balneários muito mais afoito e assumiu o controlo do jogo. Inexplicavelmente, a Briosa demonstrou, neste período, uma grande intranquilidade e foi recuando no campo. Sucediam-se, então, as oportunidades para o Nacional e foi sem surpresa que se colocou em vantagem ao minuto 60’...

Estava na altura do tudo ao nada. Ulisses decidiu – muito bem – apostar no ataque e num jogo mais directo. Aproveita, então, a Briosa para se lançar com tudo para cima de um Nacional completamente recolhido ao seu meio-campo. Começa, então, um período enervante em que a Briosa atacava, mas continuava a falhar na finalização.

Ao minuto 90’ ainda cheirava a injustiça...

Mas não por muito tempo. Corria o minuto 90’+1 quando Diogo Valente cruza de forma fantástica para a cabeça do suplente Laionel que não enjeita o brinde e atira a contar: 1-1!

Estava feita a justiça no marcador e não demorou muito até o apito final do árbitro.

Divisão de pontos justa, num jogo (quase) sempre controlado pela Briosa que - hoje sim - mostrou garra e vontade de vencer o jogo. Aos jogadores os meus parabéns por acreditarem até ao fim. Temos 25 pontos e ficam a faltar 3 para a manutenção.


Estatísticas

Posse de bola: NAC 48% - 52% AAC

Remates: NAC 16 (9) – 17 (4) AAC

Oportunidades de golo: NAC 3 – 2 AAC

Cantos: NAC 3 – 5 AAC

Faltas cometidas: NAC 17 – 10 AAC

Cartões: NAC 1 (amarelo) – 0 AAC

Passes (AAC): 41% para a frente; 44% para o lado e 15% para trás


O treinador e a arrumação táctica

Ulisses Morais não surpreendeu quer no onze inicial, quer na táctica. A Briosa alinhou, então, com a seguinte equipa: Peiser; Pedrinho, Luíz Nunes, Berger e Addy; Diogo Melo, Nuno Coelho e Hugo Morais; Sougou, Éder e Diogo Valente. Ficaram no banco: Ricardo, Habib, Carreño, Laionel, Grilo, Hélder Cabral e Diogo Gomes.

Apresentou, desta forma, a mesma táctica que apresentara (aí, mal...) no jogo frente ao UDL em casa. Assim, a equipa colocou-se em campo num 4-3-3 de matriz mais defensiva, com um trinco de raiz (Nuno Coelho) e dois médios ligeiramente mais à frente (Diogo Melo e Hugo Morais), sendo que ambos defendiam nas transições defensivas. De notar, desta feita, o voluntarismo dos alas na ocupação dos espaços nos corredores, ajudando (e muito) na defesa. Nas transições atacantes, a Briosa estendia-se o mais rápido possível no terreno, subindo com um lateral, um ou dois médios e - claro - com os três da frente. Era o que o jogo exigia e compreende-se... Ainda assim, gostei essencialmente da atitude dos jogadores que nunca viraram a cara à luta, mesmo em desvantagem, acreditando sempre no melhor desfecho possível (se tivesse sido assim contra o UDL, por esta altura tínhamos a manutenção garantida).

De salientar, sobretudo, as mexidas ofensivas na equipa quando a Briosa estava em desvantagem: arriscou tudo e o ponto é o resultado dessa audácia...

Noto um problema (recorrente): a equipa continua a cruzar muito mal, quer nos cantos, quer nas jogadas corridas. Com outra eficácia, não tínhamos marcado apenas um golo nestas movimentações. A rever.

De qualquer forma, o nosso treinador esteve, de um modo geral, bem. NOTA 3,5


Árbitro

Previa-se o pior: catita não é um árbitro que traga grandes memórias às gentes afectas à Briosa. De um modo geral, creio não ter correspondido a essa fama. Foi perdulário nos cartões amarelos: a Sougou (aos 33’), a Mateus (aos 49’), a Patacas (aos 55’), a Luís Alberto (aos 68’) e a Edgar Costa (aos 86’), não assinalou um canto para a Briosa aos 48’ e esteve muito bem ao não validar o golo em fora-de-jogo ao Nacional aos 57’. Também não marcou um livre que seria muito perigoso para a baliza insular aos 88'.

Ainda assim, há um lance duvidoso na área do Nacional aos 36’, onde Patacas parece meter o braço à bola (não sei porque não vi...). NOTA 2,5


Os jogadores, um a um

Peiser: Não foi o jogo mais difícil que teve esta época. Teve uma defesa fácil aos 17’, saiu bem aos pés de Orlando Sá aos 47’ e defendeu uma bola a dois tempos aos 79’. O Nacional não lhe permitiu fazer melhor (e ainda bem...). Seguro. NOTA 3

Pedrinho: Mais um jogo muito bem conseguido por Pedrinho. Está em nítido crescendo de forma e a confiança também tem aumentado. Subiu pouco, mas esteve impecável atrás. Recuperou 20 bolas, fez um remate, 49 passes (acertando 87%), fez uma falta e sofreu outra. Atento. NOTA 3

Luiz Nunes: Continua a rubricar exibições seguras e ainda falhou um golo aos 31’ (rematou contra Lopes). Cortou algumas bolas de cabeça e ainda dobrou Berger em duas ocasiões. Saiu lesionado aos 63’. Fez 18 recuperações de bola, um remate, 16 passes (93% com a direcção certa), e 0 (!) faltas. Importante. NOTA 3

Berger: Não foi a melhor exibição deste nosso grande central. Foi cortando algumas bolas, mas esteve algo desconcentrado, sobretudo no início da segunda parte em que “ofereceu” uma bola para golo a Orlando Sá. Em compensação, recuperou um grande número de bolas, 25, (bom corte aos 79’), rubricou 20 passes (80% certos), fez uma falta e sofreu outra. Longe do que pode e sabe. NOTA 2,5

Addy: Eu que já me fartei de o criticar tenho de admitir que fez um óptimo jogo. Seguro atrás e, sobretudo, muito incisivo a atacar, só lhe faltou mais qualidade nos centros. Perdeu a timidez e soltou-se, combinando muito bem com Diogo Valente e dando muito trabalho aos defesas adversários. Recuperou 21 bolas, fez um remate à baliza, 61 (!) passes (75% certos) e cometeu 2 faltas, sofrendo 3. Espero que repita já na próxima semana. NOTA 3,5

Nuno Coelho: Um pulmão de aço no centro do terreno. Fez uma grande partida, servindo de tampão ao jogo do Nacional, jogando sempre muito recuado, como mandavam as vicissitudes do jogo. Lesionou-se aos 74’ e esteve 3’ (!) a receber assistência. Continuou em esforço até ao fim do jogo porque Ulisses já tina esgotado as substituições. Recuperou 26 (!) bolas, fez 58 passes (85% certos), cometeu uma falta e sofreu 3. Incansável. NOTA 3,5

Diogo Melo: É um senhor jogador! Correu, lutou, atacou e defendeu. Colocado um pouco mais à frente do que é comum com Ulisses, começou a tentar o golo logo aos 5’, repetindo aos 7’. Não deu uma bola por perdida e foi o principal responsável pela fraca exibição de Luís Alberto, a quem não deu um palmo. Pena aquela falta escusada à entrada da área... De qualquer forma, recuperou 26 (!) bolas, fez 3 remates e 64 passes (73% certos). Sofreu 4 faltas e cometeu 2. Lutador. NOTA 3,5

Hugo Morais: Continua a ser o elo mais fraco do meio-campo, mas, desta feita, não virou a cara à luta. Teve um bom passe aos 7’ para Melo e um bom cruzamento para Diogo Valente que ia dando em golo. Caiu - e de que maneira - na segunda parte, tendo sido o sacrificado no último assalto à baliza do Nacional. Recuperou apenas 13 bolas, fez um remate e 49 passes (81% certos). Fez uma falta. Tem de mostrar um pouco mais. NOTA 2,5

Sougou: Menos em evidência que noutras ocasiões, não logrou fazer a diferença no seu flanco. Em geral muito apagado, fruto da marcação impiedosa que sofreu por João Aurélio, nada lhe saiu bem, a não ser um cruzamento para Berger aos 50'. De resto, 16 recuperações de bola, 2 remates, 36 passes (77% certos) e uma falta cometida. Discreto. NOTA 2,5

Diogo Valente: Por ele, o jogo nunca pareceu perdido. Começou a brilhar aos 30’, com um belo remate, repetiu a dose aos 34’ e ficou muito perto do golo aos 39’. Voltou a tentar aos 53’ e aos 84’. Acreditou sempre no golo e brilhou a grande altura aos 90’+1, quando “partiu” Patacas e colocou a bola “redondinha” para Laionel fazer o 1-1. 16 recuperações de bola, 4 remates, 43 passes (apenas 63% certos), uma falta sofrida e uma assistência para golo. Melhor em campo. NOTA 4

Éder: Anda muito longe do que sabe fazer. Esteve quase sempre no sítio errado e nunca foi um perigo para Bracalli. Saiu lesionado aos 63’. Recuperou 6 bolas, fez 2 remates, 24 passes (70% certos), sofreu uma falta e cometeu outra. Muito apagado. NOTA 2

Pape Sow: Entrou aos 63’ para substituir o lesionado Luiz Nunes e foi o pânico... Teve logo duas falhas muito comprometedoras deixaram Peiser e Ulisses à beira da apoplexia, melhorou com o passar do tempo e ainda fez um corte importante aos 83’. Mais nada: 13 recuperações de bola, um remate e 13 passes (69% certos). Fraco. NOTA 2

Laionel: Entrou ao minuto 63’ para render o lesionado Éder, colocando-se no apoio aos avançados Sougou e Valente. Entrou discreto, mas foi a sua cabeça que decidiu o resultado do jogo ao responder bem ao ½ golo oferecido por Diogo Valente. Recuperou uma bola, fez 8 passes (62% certos), 2 remates e um golo. Talismã. NOTA 3

Carreño: Continuamos sem saber o que vale. Entrou em campo aos 73’ e pouco se viu. Recuperou 4 bolas e fez 6 passes (85% certos). Parece que estava no sítio certo para marcar, mas Laionel chegou 1º (ficou no chão, inconsolável;) [num comentário disseram-me que afinal quem caiu foi Nuno Coelho e que Carreño até teve um papel importante ao arrastar consigo os centrais, se assim foi, merece um pouco mais: 2,5]. Uma incógnita. NOTA 2

Temos, então, mais um pontinho e já somamos 25 (faltam 7 jornadas para o fim). A linha de água está a 9 pontos e creio que com mais 3 temos a manutenção assegurada. Claro que na próxima semana vai ser muito mais difícil pontuarmos no Porto (é que o FCP não é como o SLB, que hoje ofereceu um ponto ao Portimonense, jogando só com reservas... já não há vergonha nenhuma...).

Aos jogadores e à equipa os meus parabéns pela atitude, pela entrega e pela luta.

Saudações Académicas,

Pedro Monteiro Almeida

13/03/11

Nacional - Académica: incidências do jogo

Uma vez que vou estar por casa a acompanhar o jogo e não vou conseguir adiantar muito a tarefa que me ocupa, dar-vos-ei conta, neste espaço, de algumas incidências do jogo.

Equipas titulares:

Na Académica, Diogo Gomes ficará no banco e jogarão de início Diogo Melo e Nuno Coelho. A equipa titular será, então:

Peiser, Pedrinho, Luíz Nunes, Berger e Addy; Diogo Melo, Nuno Coelho e Hugo Morais; Sougou, Éder e Diogo Valente.

Preferia que saíssem Hugo Morais (Diogo Gomes) e Addy (por Hélder Cabral), mas o treinador é que sabe... E o Addy que se cuide porque catita não terá problemas em expulsá-lo à primeira "brincadeira"... Era imperdoável que a equipa técnica não tivesse preparado os atletas para os malabarismos típicos deste "artista" de Évora...

O Nacional, alinhará da seguinte forma: Bracalli, Patacas, Felipe Lopes, Danielson e João Aurélio; Luís Alberto, Bruno Amaro e Skolnik; Mateus, Diego Barcellos e Orlando Sá.

Suplentes:

Académica: Ricardo, Habib, Carreño, Laionel, Grilo, Hélder Cabral e Diogo Gomes

Nacional: Elisson, Thiago Gentil, Darko Bodul, Edgar Costa, Tomasevic, Nuno Pinto e Ricardo Fernandes

Estádio:

Com condições atmosféricas extremamente adversas (chuva e vento), o estádio está praticamente deserto.

Primeiras notas:

O 4º árbitro é o ladrão el-manus santo... Está formada a quadrilha, com polícia e ladrões do lado dos "maus"...

Continua a chover e o vento não dá tréguas...

O jogo

1ª parte

Começa o jogo e a Briosa ao ataque.

1' - ataque perigoso da Briosa, conduzido por Sougou. Na insistência, Pedrinho ainda cruza sem perigo;

4' - livre para o Nacional, corta Luíz Nunes sem perigo;

7' - remate de Diogo Melo, a bola sai pela lateral (!);

8' - contra-ataque rápido do Nacional, tira Sougou, hoje a apoiar bastante a defesa;

9' - remate da Briosa: Diogo Melo, outra vez sem perigo;

9' - novo remate da Briosa, desta feita por Sougou, ao lado;

(a Briosa inicia o jogo muito ao ataque, mais sobre o lado direito, a rematar muito mas mal)

10' - ataca o Nacional por Mateus e Orlando Sá falha o remate em posição complicada para a Briosa;

11' - Addy, em dificuldade, corta para canto;

12' - do canto resulta um remate sem perigo de Skolnik; Peiser segura;

13' - ui... muito perigo... trapalhada na área Briosa e a primeira oportunidade de golo para o Nacional;

15' - cruzamento defeituoso de Valente para Bracalli;

16' - contra-ataque rápido do Nacional; alívio para a lateral;


19' - remate de Mateus; Peiser defende à segunda;

20' - canto para a Briosa; mal marcado;

22' - cruzamento de Skolnik; corta Pedrinho;

(o Marítimo acaba de marcar na Figueira: Kléber; Naval 0 - 1 Marítimo)

24' - contra-ataque da Briosa; bola estupidamente perdida por Addy (Ulisses muito chateado)

(o Marítimo volta a marcar: Djalma; Naval 0 - 2 Marítimo)

27' - Nunes em dificuldades; aquece Habib (ui... querem ver?)

29' - cruza Valente; sem perigo;

31' - muita cerimónia... Addy, bem na linha de fundo, Éder falha, remate de saque de Valente... canto;

32' - bem... ao 2º canto consecutivo, Nunes falha incrivelmente; novo canto...

33' - remate/cruzamento de Addy para as malhas superiores;

(está melhor a Briosa...)

35' - falhanço incrível de Orlando Sá...

35' - Valente falha por centímetros!!! grande jogada de Sougou e Valente a encher o pé e a atirar ao lado; Bracalli estava batido...

36' - já está... aparece a arbitragem catita: braço na bola dentro da área de um defesa do Nacional (Lopes?); nada...

39' - vendo Bracalli adiantado, Valente atira de longe e fica muito perto do golo;

40' - Sougou não consegue emendar o centro de Addy;

43' - grande jogada do Briosa... trocas de bola muito rápidas, mas o último passe sai deficiente...

(já merecíamos...)

44' - Sougou não chega a uma bola lançada em profundidade por Pedrinho,

45' - catita apita para o intervalo (pena não ter apitado o penálti cometido por Lopes)

Uma óptima primeira parte da Briosa, a fazer esquecer o jogo da semana passada. Muito bem nas trocas de bola, muitos passes acertados e boa dinâmica atacante. Infelizmente, os cruzamentos continuam a não levar a melhor direcção... De qualquer forma, se a segunda parte for na mesma toada, podemos ser muito felizes hoje...
Vou ter de dar a mão à palmatória: o jogador em destaque na primeira parte foi mesmo Addy, que está a fazer um grande jogo. Oxalá não "borre a pintura" na segunda parte...

Ao intervalo, na Figueira, a Naval continua a perder por 0-2; se hoje ganhássemos...

Voltam as equipas

2ª parte

46' - a Briosa regressa ao ataque: boa jogada de Addy, que depois se perde na linha de fundo;

47' - Orlando Sá chega atrasado a um lançamento de Amaro; atento, Peiser sai e agarra;

48' - Ataque da Briosa, Valente cruza e Lopes cede canto; catita assinala pontapé de baliza; (claro)

49' - cartão perdoado a Mateus; livre;

50' - na jogada estudada, a bola é tocada para a direita, para Sougou que centra, mas Éder não chega; Morais chuta para 3 pontos;

51' - perigo para a nossa baliza; Berger falha uma intercepção e Peiser salva para fora;

53' - outro ataque perigoso do Nacional, mas Skolnik chega atrasado à tabela de Orlando;

(aquecem Laionel e Gomes)

54' - Luis Alberto centra para Peiser;

(voltou melhor o Nacional...)

55' - catita perdoa o amarelo a Patacas, que "arranca" Melo pela raíz, num contra-ataque que podia ser perigoso;

56' - substituição no Nacional: sai Mateus, entra Edgar Costa;

57' - o Nacional introduz a bola na baliza da
Briosa, mas está fora-de-jogo (estou admirado com catita);

58' - livre muito perigoso para o Nacional... Diogo Melo mostra o seu grande handicap e faz falta à entrada da área; Amaro escorrega e atira contra a barreira;

(sufoco...)

60' - Golo do Nacional... Orlando Sá; previsível: 1-0...

60' - Sougou, na resposta, atira para fora;

62' - azar para a Académica: lesões de Éder e Nunes; entram Laionel e Habib... é a conjugação perfeita: daqui já não podemos esperar muito...

66'- substituição no Nacional: sai Barcellos, entra Nuno Pinto;

68' - cartão perdoado a Luis Alberto; livre para a Briosa; sem perigo;

72' - Ulisses, muito bem, arrisca tudo: tira Hugo Morais e coloca Carreño, que, a meio da semana fez um hat trick em jogo de treino (está feita a vontade do mitic0...);

74' - sai Orlando Sá, lesionado, entra Bodul;

78'- falhanço de Habib, canto; salva Pedrinho (Peiser muito chateado com Habib);

(a Académica sofre muito...)

81' - livre batido por Habib (?), Sougou chega um pouco atrasado;

(Vale o Marítimo: Naval 0 - 3 Marítimo - Baba)

85' - falha Valente... remate cruzado para fora;

86' - amarelo perdoado a Edgar Costa por chutar a bola com o jogo parado (Fabregas...);

87' - falha Sougou...

(a Briosa em jogo directo)

88' - livre perigoso perdoado por catita;

88' - desta vez, ao repetir a brincadeira, Edgar Costa vê mesmo o amarelo;

89'- perigo para o Nacional; falha Amaro;

90' - Laionel remata do meio da rua; falha...

4 minutos para jogar

91' - GOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLOOOOO: Laionel

92' - Carrega agora o Nacional com tudo...

93' - Falta um minuto... VAMOS LÁ RAPAZES...

94' - FIM DO JOGO.

RESULTADO FINAL:
NACIONAL 1 - 1 ACADÉMICA.

É um pontinho muito saboroso... Festejam os 20 e tal da Mancha Negra que se deslocaram à Madeira. Grande jogo de Addy (!), Pedrinho, Diogo Melo e, sobretudo Diogo Valente...
A divisão de pontos é justa sobretudo pela 1ª parte que a Académica realizou. O Nacional esteve por cima na segunda parte, até ao golo. Depois, a Briosa apostou no jogo directo e, nos descontos, Laionel aproveita o cruzamento fantástico de Diogo Valente e coloca justiça no marcador. A Briosa soma agora 25 pontos e, com o resultado da Naval, a manutenção está já ali (oxalá o SLB vença o Portimonense)...

E é tudo, parabéns à equipa pela atitude demonstrada. Venha o FCP!

Saudações Académicas,

Pedro Monteiro Almeida

Nacional - Académica: dados para o jogo

Apreciação global

A nossa Briosa defronta, esta tarde, pelas 16h00, o Nacional na ilha da Madeira.

Este jogo é de particular importância para ambas as equipas: se uma vitória para o lado dos insulares lhes permite alcançar o comboio europeu, uma vitória para a Briosa permitiria alcançar, desde já, a manutenção, evitando sobressaltos para o que resta do campeonato (e na próxima semana jogaremos no Dragão...) e possibilitando uma preparação mais tranquila do jogo mais importante dos últimos anos, a 2ª mão das meias-finais da Taça.

Atendendo ao que está em jogo, espera-se um Nacional de matriz atacante, o que permitirá à nossa equipa jogar no único registo em que se sente confortável com este treinador: em contra-ataque (e pode ser que até corra bem...).

Árbitro

A primeira grande má notícia para este jogo. Uma vez mais, a comissão de arbitragem da Liga demonstrou a sua total falta de respeito para com o nosso clube ao nomear este agente de PSP de Évora, luís catita (sim, com letra pequena...) que não faz a mínima ideia do seja o futebol... De referir ainda que, por coincidência (?), nunca vencemos um jogo apitado por este "senhor": 1-5 contra o Marítimo, 2-1 contra o Beira e 0-1 contra o Rio Ave (este último ainda na época passada). E sempre com a sua "mãozinha"...
Preparem-se para o pior porque ele não gosta nada de nós...

Equipas prováveis

O Nacional apresentar-se-á na sua máxima força (falta apenas Todorovic, que não seria titular porque Luis Alberto já regressou) e a Briosa terá duas ausências de peso: Adrien e Miguel Fidalgo.

NACIONAL: Bracalli, Patacas, Felipe Lopes, Danielson e Nuno Pinto; Luís Alberto, Bruno Amaro e Skolnik; Mateus, Orlando Sá e Diego Barcellos

ACADÉMICA: Peiser, Pedrinho, Berger, Luiz Nunes e Addy; Diogo Melo, Diogo Gomes e Hugo Morais; Sougou, Éder e Diogo Valente.

(e sim, desta vez tive a amabilidade de fazer ctrl+c nesta parte do site maisfutebol, para devolver o gesto da semana passada em que, como terão dado conta, fomos "assaltados" sem vergonha nenhuma...).

E pronto, peço desculpa mas não temos tempo para mais (este mês vai ser assim...). Por agora é tudo. Resta-me desejar uma grande vitória da nossa Briosa e o alcançar do primeiro grande objectivo da época já hoje.

Saudações Académicas,

Pedro Monteiro Almeida

11/03/11

Normalidades

Elogiámos José Guilherme publicamente no seu momento de saída. Afinal, assumiu as suas responsabilidades e teve a hombridade de facilitar o processo de rescisão do contrato.

Temos agora uma situação delicada no seio das relações laborais Direcção - Equipa técnica "adjunta".

É sabido por todos que em qualquer modalidade desportiva, o normal é que adjuntos e treinador principal formem uma equipa una e coesa, atenta a complementaridade de funções e inerentes relações de confiança.

Pois bem, independentemente do sucedido entre Jorge Costa e os seus adjuntos, o normal seria que ambos se tivessem demitido. O que aliás  Ferreirinha percebeu.

Não se sabe se por causa da inflexibilidade da restante equipa técnica, José Eduardo Simões decidiu arriscar em José Guilherme. Treinador absolutamente inexperiente nestas lides, e por isso sem equipa técnica constituída. Trouxe ainda José Alberto Costa.

Mais uma vez: José Alberto Costa é um académico. E sabe bem o procedimento a adoptar. Solidarizou-se com o seu treinador principal (no topo da hierarquia e por isso o responsável máximo) e demitiu-se.

A restante equipa técnica achou por bem, novamente, não fazer o mesmo.

Compreendo a singularidade do sucedido. Afinal Jorge Costa abandonou (?) a profissão. Mas não perceber a especificidade destes contratos desportivos, querendo fazer valer os seus direitos laborais a todo o custo, é prejudicial desde logo para si mesmos.

Que clube de primeira linha os quererá contratar depois, face a esta postura?

Desejo então que os intervenientes sejam ponderados, que não se deixem influenciar por vozes exteriores mais interessadas em vinganças e tricas que no interesse da Associação.

Cumprimentos Academistas.

08/03/11

"Love the way you lie"

O hit do rapper Eminem e da cantora Rihanna, nada tem a ver com a nossa Briosa. Todavia, servi-me do seu título apenas para expressar em tom jocoso o meu sentimento em relação às palavras de Hugo Morais na antevisão ao jogo que terá lugar na Madeira, no próximo domingo, e que oporá a Académica ao Nacional.

Disse então o nosso médio: «Fizemos 4 pontos nos dois últimos dois jogos e queremos continuar a pontuar. Já vencemos o Nacional esta época e tudo faremos para voltar a conseguir os três pontos e dar mais uma alegria aos nossos Sócios e adeptos, que bem merecem».

Ao que acrescentou: «Todas as vitórias são importantes e esta não foge à regra. Sabemos que vamos ter pela frente uma boa equipa, que em casa é forte, mas temos as nossas armas e vamos tentar impor o nosso futebol. Estamos unidos e tudo faremos para sair da Madeira com os três pontos.»

Ora, não duvidando do brio profissional dos jogadores (apesar do "jogo" vergonhoso que fizeram na sexta-feira passada...) nem da seriedade do Hugo, todos sabemos que o objectivo não será bem a vitória, nem os três pontos... Talvez esteja muito enganado, mas pela amostra do jogo frente ao UDL, podemos preparar-nos para mais um jogo "para o pontinho". E porque 24+1 são 25 (e não 27...), e a "linha-de-água" ainda está a 8 pontos, até se compreende (e conseguir um ponto na Madeira não era mau de todo...).

Partindo desta premissa, e tendo presente que "quem joga para não perder, também pode ganhar" (já nos aconteceu, e também já aconteceu a adversários nossos), é preciso que os jogadores percebam sobretudo que, quaisquer que sejam as instruções que tragam para o campo, a luta, a garra e a vontade de superação também são factores do jogo e também podem determinar quem sai do mesmo com os objectivos alcançados.

Tem razão o Hugo Morais quando diz que os sócios e adeptos "bem merecem" mais uma alegria... Sim, merecemos... Claro que isso só acontecerá se os jogadores derem tudo em campo pela camisola que envergam - porque o que aconteceu na sexta-feira foi algo diferente, ainda por cima num dia em que era essencial oferecer a vitória à RUC e à fidelíssima Mancha Negra... Aproveito, por isso, a oportunidade para pedir aos jogadores que lutem (mesmo...) pela Académica, pelos adeptos e pelo futebol... Nas palavras do kaiser Beckenbauer, "perder não é vergonha, vergonha é não dar tudo..."

Entretanto, e como fiz coincidir o jantar com o Barça - Arsenal (porque preciso de ver futebol a sério para ver se esqueço o último jogo da nossa Académica...), estive aqui a ouvir os comentários do L. Freitas Lobo ao jogo.

Segundo o comentador, a melhor forma de defender um resultado é pressionar alto, sem afastar muito as linhas e sair rápido na transição ofensiva, alargando o jogo. Isto é, contrair linhas na fase defensiva, alargando-as o mais possível na transição ofensiva. Concorde-se ou não, creio que foi mais ou menos o que fizemos no jogo com o VSC era o que devíamos fazer contra o FCP. Também não me importava muito que jogássemos com esse desenho frente ao Nacional, mas não creio, todavia, que essa seja a forma de jogar para defrontar uma das piores equipas do campeonato em casa, como no jogo contra o UDL...

De qualquer forma, o que deve ficar disto é apenas que não basta pedir apoio aos adeptos e gente no estádio, TAMBÉM É PRECISO HONRAR A CAMISOLA... Ganhem, percam ou empatem, o que queremos é que corram, que lutem, e que dignifiquem o nosso clube com o brio que nos caracteriza...

Saudações Académicas,

Pedro Monteiro Almeida