Naquela que foi a quinta época consecutiva em que a Académica passou pelo Restelo sem perder para a Liga, o Belenenses até começou melhor. O 4-4-2 de Jorge Jesus tentava dar largura ao jogo, e, com os habituais titulares Cândido Costa e Rúben Amorim no banco, o treinador apostou em Amaral e Mendonça para a ala direita. Após as promessas iniciais, foi sendo notório que este flanco não funcionava, e, com a equipa manca, era cada vez mais evidente o crescimento da Académica. Com pés de lã, o conjunto de Domingos Paciência instalou-se de trás para a frente, assentando a sua estratégia na segurança defensiva e no contra-ataque e tentando que o Belenenses falhasse nos foras-de-jogo. Apenas a eficácia e posicionamento dos da casa neste aspecto impediu maiores sobressaltos a Costinha, que, mesmo assim, ainda viu uma bola entrar na sua baliza, em jogada bem anulada, e ouviu o som assustador do esférico a embater num poste já sobre o intervalo.
No retomar da partida, Jesus trouxe Cândido Costa e Rúben Amorim. Houve, então, melhorias no Belenenses, mas a saída de Silas, quando se estava a soltar mais - o jogador pediu para sair por cansaço -, foi um golpe que enfraqueceu a equipa da casa. Já Domingos foi retardando as substituições e só quando o adversário esgotou as suas é que fez ajustes. N'Doye estava a fazer estragos com a sua força, e Domingos adicionou, à equipa, a velocidade de Hélder Barbosa, o que ajudou a manter os anfitriões em sentido.
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