BIDON DE OURO

Se o título não sintetizasse o meu ânimo e estado de espírito relativamente ao que se passou na Figueira da Foz, a notícia de hoje do jornal "A Bola" parece-me ser uma boa súmula para poder compartilhar com os nossos visitantes algumas reflexões.

"A Académica continua na senda das derrotas e tem descido perigosamente na tabela classificativa. Desde que José Guilherme assumiu o comando, os estudantes ainda não venceram na Liga, e nem o apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal consegue disfarçar a derrapagem que a Briosa tem tido no campeonato.

O antigo adjunto de Carlos Queiroz na Selecção nacional estreou-se na liderança do conjunto estudantil à jornada 15, com um empate caseiro (0-0) diante do Paços de Ferreira, resultado que se verificou de novo três rondas depois, com o Beira-Mar (3-3). Pelo meio, derrota caseira com o Benfica, e novo desaire no Algarve, frente ao Olhanense (1-2), o mesmo sucedendo no passado domingo, na Figueira da Foz, diante da Naval (1-3).

E nem mesmo as duas vitórias conquistadas para a Taça de Portugal, com União da Madeira (3-1) e V. Setúbal (3-2), conseguem ofuscar o mau momento da equipa que, para chegar ao Jamor, até se encontra em desvantagem, uma vez que foi derrotada em Guimarães (0-1) na primeira mão da meia-final."

Começo então pelo início. Contratar um treinador só porque apresentou uma tese, fará de qualquer um dos contribuintes para este blog uma putativa escolha dentro de poucos meses. Contratar um treinador só porque treinou camadas jovens do FCP, também é uma solução. Agora escolhe-lo porque conseguiu por uma das melhores equipas do Mundo a defender com um bloco tão baixo que mais parecia um clube da liga dos últimos isso dói.

Concretizando, a única prova dada de José Guilherme até aos dias de hoje foi a forma como Portugal defendeu no último mundial (com os resultados que se conhecem) e que já transpôs para a Briosa (com os resultados também já bem expressos). Logo parece-me claro que este sr. é um claro erro de casting por tudo o que já vimos falando e que ele insiste em confirmar todos os Domingos. Prémio para ele.

A jogar desta forma, não me serve o que aconteceu ao Leixões. Para os mais distraídos, andar na segunda, ir à final da Taça servir de bombo da festa e ir passear à Europa durante quinze dias. A mim não me chega e ao sr. prof. catedrático de defesa defesa defesa e mais defesa também não deveria chegar.

Neste sentido gostaria também de compartilhar convosco um desabafo. Durante semanas senti-me inseguro em escrever sobre esse personagem intitulado Habib, mas hoje, após mais uma confirmação não me conterei.

Este Sr é uma nulidade, em Leiria não o quiseram e o pior é que conseguiu enganar a malta de cá e assinou. É um médio medíocre e um central inexistente e que, graças à teimosia do sro. prof. custou mais uns pontos à Briosa rumo ao sonho imposto pela mesma iminência parda: a manutenção.

Dói muito ver a nossa equipa com praticantes desta categoria. É que, até o Luiz Nunes e mais a sua pança, conseguem ser quatro vezes melhores que este. E tivesse o sro. prof. mais três como ele, seriam todos titulares e um deles promovido a capitão pois, encarnariam em campo toda a postura e mentalidade do seu mestre.

Digamos que olhando para o Sow imagino o sro. prof no balneário: " vamos rapaz, atira-te a eles. Tás apertado despacha pá. Passa a bola não passa o homem. Isto é a somar um pontinho é que vamos lá. Toca a segurar..." Resultado: consecutivamente expulso, derrotas consecutivas e uma miséria de futebol praticado.

Por isso, de uma vez por todas, o não se inventa, ou se contrata com critério, ou se é profissional, ou não vale a pena. Porque o que se está a fazer é gozar com todos os sócios e simpatizantes da Briosa. Estou mesmo curioso para saber qual será a próxima invenção do nosso mestre.

Saudações académicas

P.S. - não possuímos a arrogância de acharmos conhecer toda a realidade mas, como adeptos assíduos, todo o que se está a passar é gritante. PMAlmeyda, vê lá se atinas e escreves umas linhas de vez em quando. É que mais do que isso, neste momento, também não vale a pena. Com este status quo seguimos alegremente rumo à sentença final: o abismo.