16/01/11

A TRISTE SINA DA MEDIANIA

Este escrito surge da necessidade de explicar o que para mim é uma evidência e que conduz ao actual estado de coisas na AAC/OAF. Pretende ser uma opinião que conduza à reflexão e que possa ajudar à melhoria da actual situação.

Começo a explicar e como declaração de interesses, tenho a dizer que estas opiniões se prendem com a presença assídua no Cidade de Coimbra, só interrompida quando os preços praticados estão ao nível de finais de Champions e os mesmo se tornam, no senda de Robbins, bens escassos, susceptíveis de uso alternativo.
Mais do que artistices de compras de véspera ou acordos de Janeiro com jogadores, o problema da nossa Briosa é infelizmente outro.

Porque será que um jogador da selecção B chega a Janeiro sem renovar? e Sougou, porque ainda não renovou? Mas pior, porque será que se deixou sair Zé Castro sem compensação para o clube quando seis meses antes valia quase 3 milhões de euros? A resposta é simples, o futebol não é bem estruturado e planeado. Um clube como a briosa, pela falta de recursos financeiros, tem de jogar na antecipação. Há tantos jovens jogadores de selecção que, na transicção para seniores davam o que têm e não têm para jogar num clube respeitado como a Briosa, por forma a puderem assumir-se no panorama futebolístico nacional. Porque não é esta a política e se insiste em compras Carrenhescas de qualidade duvidosa? Ainda para mais sabendo que estes jovens são normalmente altamente rentáveis num espaço de dois a três anos e têm normalmente ordenados que dificilmente ultrapassam os 5000 €.
Continuando, surge-me também no intelecto uma questão. Será obrigatório o treinador da Académica ter estado nos quadros técnicos do F.C. Porto? Começa a ser um abuso esta coincidência de escolhas. Quem será próximo? Será que no panorama futebolístico português não existem mais opções? Eu respondo:acompanhem os trajectos de Leonardo Jardim, Pedro Miguel, Lito Vidigal e Rui Vitória e verão treinadores com honorários humildes e filosofias ganhadoras que, estiveram muitas vezes ao alcance da Briosa.

Outro dos pontos e que só se resolve com uma postura firme do clube e com mais adeptos no estádio é o assalto persistente que ocorre no Cidade de Coimbra. Nunca vi nenhum clube em casa ser tão insistentemente prejudicado como a Briosa. C hega a ser um escândalo a forma como alguns senhores inclinam o campo e empurram a bola para dentro da baliza do desgraçado no nosso fantástico Keeper. Na minha memória destaco por exemplo uma catita actuação contra o Paços de Ferreira em que os pés do jogadores da Briosa chegavam ao coxis e um actução Baptista em 2009 contra o furacão Braga que, não fora a inclinação do campo, tinha perdido no Cidade de Coimbra.

Termino com um evidência. É necessário levar pessoas ao Cidade de Coimbra e o clube é responsável por criar essa cultura na cidade e região? Por acabou o Black Shot, o bilhete de época de estudante? Ninguém percebe.....
Acima de tudo é necessário perceber-se que mais do € no final da tarde, a Briosa precisa de entrar em campo sempre com 12 e não entrar e ver um estádio sempre despido. É pois urgente e emergente resolver este problema e lançar, por exemplo, um pacote de metade da época para que, quem queira possa adquirir. Sócio ou não sócio porque, quando toca a apoiar, o cartão pouco importa.
Tudo isto se prende, na minha mais humilde opinião com a cultura de mediania que o clube pratica. É urgente pensar em grande para que possamos passar a discutir outros lugares na classificação.
Força Rapazes!!
TF




3 comentários:

mitic0 disse...

Neste momento, só sei é que vamos espetar dois golos tão bons ou ainda melhores que aqueles que fizemos na luz na primeira jornada.


Força BRIOSA!

PSF disse...

Concordo absolutamente com o post e Espero (com E grande) logo à noite dar toda a razão ao Mític0.
BRIOOOOOOOOOSA!
PSF

pmalmeyda disse...

Muito bem, sim senhor... Há realmente espaço para fazer bem mais e bem melhor...