A ferver....

Segundo o Jornal "A Bola" a noite de ontem foi escaldante na AG da Briosa:

José Eduardo Simões acutilante como nunca a fechar a Assembleia Geral desta noite, feroz no ataque a Portugal, à cidade de Coimbra e à, para já pouca, oposição interna.

A fechar um discurso de balanço de mandato, no qual lamentou o facto de os resultados desportivos terem ficado aquém do desejado, o presidente da Académica abordou o processo em que é arguido para lançar farpas diversas.

«Como sabem, no próximo dia 31 será lida a sentença do processo no qual sou arguido. Têm sido anos e anos de linchamento social por parte de alguns agentes. Portugal pode ser formalmente um Estado de Direito mas pelo que me diz respeito não é um Estado de Direito Democrático. E alguma Coimbra demonstrou que não passa de uma aldeia gerida por gente sem carácter, invejosa, que funciona por grupinhos que se procuram anular uns aos outros, e que à falta de argumentos do Ministério Público continuou o linchamento. Estou perfeitamente tranquilo, sei bem o que fiz e o que não fiz, sempre estive sereno e de consciência limpa», afirmou José Eduardo Simões, para, então, atacar Maló de Abreu, que se perfila como seu adversário eleitoral:

— A sentença em nada interferirá na minha decisão de voltar ou não a recandidatar-me. Desiluda-se quem pensava que iria deixar cair a Académica nas mãos de gente que mais não sabe do que viver de rendimentos e de políticas partidárias, de gente que deu cabo da única secção que geriu no clube, de gente que conseguiu tornar insolventes empresas que geriu. Com a Académica ninguém vai brincar.

Bem sabemos que só alguns assuntos fazem as parangonas dos jornais mas, esperava-se um pouco mais desta AG.

Assuntos como a política a implementar no departamento de futebol e o actual estado do plantel e do futebol senior da Briosa também deviam ter sido discutidos.

Sinal positivo para a garantia de que Nuno Coelho ainda não assinou por nenhum clube.

TF