31/01/11
Está marcado: O sonho começa-se a jogar na Quinta-feira.
V. de Guimarães VS Académica será jogado esta quinta-feira, pelas 21horas.
É essencial. Importantíssimo. É um jogo que não se pode perder.
E em duplo sentido: há que estar com a equipa, apoiá-la, fazê-la sentir o animus das hostes academistas, e há que literalmente que não perder em Guimarães.
Para isso, os bilhetes estão já à venda na Loja do Sócio, no Estádio Cidade de Coimbra e na Sede da Mancha Negra.
O preço para Sócios é de 5€ e o preço para o público em geral de 10€. Os primeiros ficarão na parte inferior da bancada norte, e os segundos na parte superior da mesma bancada.
No entanto a Mancha Negra está a organizar a viagem com bilhete incluído por apenas 8€. Para isso, terão de se inscrever nos sítios já referidos de compra do bilhete ou ainda na papelaria da AAC, até à meia noite desta quarta-feira (dia 02 de Fevereiro).
A saída irá ser efectuada às 17 horas do dia do Jogo.
VENHA APOIAR A BRIOSA!
FORÇA RAPAZES, RUMO À FINAL!
30/01/11
Onde pára o central?
Guarda-Redes | 1 (1%) |
Defesa-Lateral Esquerdo | 5 (8%) |
Defesa-Central | 40 (64%) |
Defesa-Lateral Direito | 25 (40%) |
Médio-Defensivo | 8 (12%) |
Médio-Centro | 7 (11%) |
Médio-Ofensivo | 17 (27%) |
Extremo-Esquerdo | 3 (4%) |
Extremo-Direito | 2 (3%) |
Ponta-de-Lança | 23 (37%) |
Sondagem fechada
Addy pode voltar ao FcPorto
“E esta, hein?”
"Mancha Negra já reservou o Jamor
A claque Mancha Negra cumpriu a promessa e foi guardar lugar no Estádio Nacional, já a pensar na final da Taça de Portugal. Os adeptos colocaram uma faixa elucidativa do sonho da claque da Briosa. O objectivo passa por motivar jogadores e despertar a cidade.
Já dizia o poeta que o sonho comanda a vida. Para a Mancha Negra (MN), claque oficial da Académica, esse mesmo sonho, além de estar cada vez mais perto, é o desejo de uma vida.
Ainda com a eliminatória com o Vitória de Guimarães por realizar, mas com uma fé inabalável numa presença no Jamor, cinco elementos da MN fizeram a viagem de Coimbra até Lisboa, na madrugada de sexta para sábado, logo após o êxito diante do Vitória de Setúbal, com o objectivo de fazerem a reserva do espaço que tanto desejam ocupar no dia da grande final.
Na impossibilidade de o fazer no interior do Estádio Nacional, a claque colocou uma faixa na conhecida Praça da Maratona, que exprime bem o sonho de quem acompanha a equipa para todo o lado. ‘We'll be back’ (nós iremos voltar), foram as palavras utilizadas pela Mancha no final da época 1998/1999, precisamente o ano em que a Académica desceu de Divisão. Então, o desejo era o de regressar ao principal escalão. "
E, facto, não demorámos muito a regressar...
Ah, na edição on line do referido jornal, já há alguns comentários: alguns de índole provocatória vindos de adeptos da agremiação que vamos defrontar (nome de clube e cidade que me recuso a pronunciar...) e alguns de apoio, de adeptos do Setúbal...
Por mim, mais uma vez, quero deixar os parabéns à nossa fantástica claque, que tem sido inexcedível no apoio à equipa. Obrigado malta!
Saudações Académicas
Pedro Monteiro Almeida
29/01/11
Parabéns rapazes!
“Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.” Bill Shankly
Esta frase do mítico treinador do Liverpool, talvez a mais famosa da história do futebol, coloca em perspectiva uma ideia de vivência do fenómeno bem para além daquilo o que se considera normal no quotidiano de individuo com ambições, prioridades e experiência de vida médias. É um tremendo exagero, claro: há bem mais para além do futebol, e mal seria se assim não fosse...
Desde já, posso dizer-vos que discordo, em absoluto, desta forma de ver o jogo e de conceber a vida. Mas se algum dia estive perto de sentir na pele a filosofia de Shankly, terá sido ontem (e sim, também estive no estádio naquele jogo em que empatámos a 2 com o Marítimo e assegurámos a manutenção nos últimos minutos da última jornada...).
Confesso que ia algo descrente para o jogo mais importante da época (até ontem!) para a nossa Briosa (não gostei, como deixei aqui escrito, das nossas exibições contra Paços e Olhanense e desconfiava - justificadamente, diga-se...- da equipa de arbitragem). A minha descrença materializou-se mal olhei para o relvado (o atraso foi a consequência óbvia de uma ginástica logística para reunir, a tempo e horas, gente que chegava do trabalho, da Guarda, de Braga e Lisboa... valeu a diligência dos colegas do blogue). Ataque do Setúbal, defesa providencial do Peiser, recarga quase sem ângulo e a bola a entrar na nossa baliza devagar, devagarinho perante a calma (ou paragem cerebral...) do nosso “central adaptado a jogador de futebol”, Habib Sow (crédito da expressão para o amigo H.).
E pronto, ainda não me tinha sentado e já tinha perdido a compostura: um chorrilho de asneiras, insultos e impropérios dirigidos ao rapaz, que até pode ser muito boa pessoa e que afinal não tem tanta culpa assim (a culpa é de quem o contratou e, pior ainda, de quem o coloca em campo...). Sim, admito, o sujeito que não parou de gritar obscenidades era eu. Triste, sem dúvida, mas o futebol é assim: tem o poder de transformar um sujeito tranquilo no maior “carroceiro” do burgo (a malta já está acostumada e a minha namorada, então... não se pode ver a Briosa ao meu lado). Portanto, ainda não tinha aquecido o lugar, já perdíamos por 0-1, já tinha percorrido o meu catálogo de palavras obscenas, já tinha envergonhado família, amigos e namorada, e já tinha estado à beira de uma apoplexia.
Começou, então, com a bênção do senhor do apito, uma fase de anti-jogo do Setúbal, enervante até para o mais calmo dos adeptos e lá se foi a última réstia de civismo. Lembro-me de pensar que tínhamos a eliminatória perdida e sentia-me a entrar na agonia de um dejá vu, tantas e tantas vezes sentido na pele pelo sofredor adepto da preta. Jogada após jogada, o perigo rondava a baliza adversária: ao lado, por cima, nos pés ou nas cabeças dos defesas, ou nas mãos do guarda-redes, minuto após minuto, tentávamos e falhávamos...
Mas ontem foi diferente: o querer, a vontade e o brio dos jogadores veio ao de cima e, com aquele futebol a que esta equipa já nos habituou, conseguimos o empate e, minutos depois, virámos o marcador. Oh alegria suprema! Fez-se justiça e consegui finalmente sentar-me decentemente.
O intervalo chegou logo a seguir e com ele a tranquilidade suficiente para recuperar das emoções vividas na primeira parte e trocar impressões com a malta.
Esperávamos uma segunda parte de nervos à flor da pele, com os nossos a fecharem os caminhos para a baliza a todo o custo, confiando nas capacidades de uma defesa tantas vezes titubeante. Não foi bem assim: a equipa adoptou, de facto, uma atitude mais expectante, mas não abdicou do contra-ataque. Curiosamente, os de Setúbal não conseguiram grandes ocasiões de perigo e as bolas que chegavam à baliza eram resolvidas pela frieza de São Peiser. Vivi este período bem mais tranquilo e mais tranquilo fiquei quando Habib saiu lesionado (bem sei, não é coisa que se diga, mas não consigo perceber a utilidade deste “jogador”). A Mancha é que não parava de apoiar a equipa com cânticos de incentivo, gritos de ordem e até um petardo (!).
Com o aproximar dos minutos finais, o coração voltava a bater mais forte e puxámos pela equipa até ao limite das gargantas (proeza da qual ainda não recuperei). A nossa defesa ia chegando para os fogachos da equipa do Sul e até tivemos algumas oportunidades para fechar o jogo.
Eis que, em jogada de insistência, Paraíba é atropelado na área do Setúbal e o árbitro marca penálti (quem diria, um penálti a nosso favor!). Estádio em silêncio, Bischoff corre para a bola e... já está: 3-1! Saltámos, gritámos, abraçámo-nos e começámos a fazer planos para os jogos das meias.
Mas ser da Briosa é assim: não basta ganhar, é preciso sofrer q.b. antes de festejar. Por isso, logo em seguida, em lance muito confuso, os visitantes fazem o 3-2 e voltou a intranquilidade. Pairava o fantasma de outras contendas e o coração brioso preparava-se para sofrer. Foi aí, ao longo dos 8 minutos em que se haviam transformado os 5 que o árbitro concedera de tempo extra, que mais se ouviram os incansáveis adeptos da nossa Académica (sempre liderados pela grande Mancha Negra). Fomos ao fundo dos pulmões buscar o fôlego que já não tínhamos e lutámos ao lado da equipa que no relvado defendia estoicamente a baliza. O árbitro é que não queria ajudar e prolongou ao máximo aqueles eternos 5 minutos (que acabaram por ser 8!).
Apito final. Vencemos! Pulos, gritos, abraços e felicidade a rodos: 28 anos depois, estávamos nas meias da Taça de Portugal, a mesma que ganháramos na sua primeira edição, nos idos de 39... Os jogadores, sempre liderados por Berger e Peiser, vieram agradecer aos adeptos o apoio dispensado durante os 100 minutos (47 + 53) e festejou-se nas bancadas (e, muitos de nós, pela noite dentro;).
Parabéns rapazes!
P.S.: Tenho de acrescentar que no nosso grupo havia gente adepta dos estarolas Porto, Benfica e Sporting. Fizeram questão de estar presentes e gritaram, cantaram e puxaram pela equipa tanto ou mais do que outros adeptos da nossa Briosa. Não é saudável para o clube fechar as portas a esta gente...
O sonho continua!
Saudações Académicas,
Pedro Monteiro Almeida
Podíamos vencer sem sofrer?
Académica nas meias! O sonho continua vivo.
27/01/11
Lech Poznan quer levar Sougou já em janeiro
«Já observamos o Sougou há algum tempo e não descartamos um negócio agora no Inverno», confirmou Marek Pogorzlcyzk, depois de Ryszardf Kuzma, adjunto de José Maria Bakero, já ter estado no Cidade de Coimbra e observar o jogador, que é visto como o substituto ideal de Slawomir Peszko, vendido ao Colónia.
Eu espero então que Sougou faça um grande jogo amanhã, a ver se convence alguém a pagar uma boa quantia pelo seu passe.
mitic0
Os convocados do caminho para o Sonho
Defesas: Luiz Nunes, Berger, Pedrinho, Hélder Cabral e David Addy
Médios: Hugo Morais, Bischoff, Adrien, Pape Sow, Diogo Melo, Júnior Paraíba, Diogo Gomes
Avançados: Laionel, Sougou, Éder, Diogo Valente e Sissoko
QUO VADIS BRIOSA?
26/01/11
As frases lapidares da Conferência de imprensa
[ Sobre a análise de Vítor Pereira às arbitragens]
mitic0
«Para alguns é só mais um jogo, mas para nós é o caminho para o sonho»
Uma vez mais, num momento crucial para o clube e numa altura em que a equipa parece longe das expectativas dos adeptos, a Mancha deu um sinal claro de apoio ao colocar-se ao lado da equipa no importantíssimo embate da próxima sexta-feira.
A equipa ganha, desta forma, uma bem necessitada força anímica extra para levar de vencida o Setúbal e passar às meias-finais da Taça de Portugal.
Fantástica, uma vez mais, a atitude da nossa claque: é crucial que os jogadores saibam a dimensão da oportunidade que temos para alcançar a final do Jamor e o quão importante tal feito seria para os adeptos de um clube que necessita urgentemente de alegrias.
À Mancha, os meus sinceros parabéns por mais uma demonstração de vitalidade e amor incondicional à Briosa. É uma honra e um privilégio para o clube contar com um grupo de apoiantes deste calibre.
Força rapazes! Estou ao vosso lado!
Saudações Académicas