31/01/11

Árbitro da 1ª mão.


Vamos lá ver.

Está marcado: O sonho começa-se a jogar na Quinta-feira.




V. de Guimarães VS Académica será jogado esta quinta-feira, pelas 21horas.

É essencial. Importantíssimo. É um jogo que não se pode perder.

E em duplo sentido: há que estar com a equipa, apoiá-la, fazê-la sentir o animus das hostes academistas, e há que literalmente que não perder em Guimarães.

Para isso, os bilhetes estão já à venda na Loja do Sócio, no Estádio Cidade de Coimbra e na Sede da Mancha Negra.

O preço para Sócios é de 5€ e o preço para o público em geral de 10€. Os primeiros ficarão na parte inferior da bancada norte, e os segundos na parte superior da mesma bancada.

No entanto a Mancha Negra está a organizar a viagem com bilhete incluído por apenas 8€. Para isso, terão de se inscrever nos sítios já referidos de compra do bilhete ou ainda na papelaria da AAC, até à meia noite desta quarta-feira (dia 02 de Fevereiro).

A saída irá ser efectuada às 17 horas do dia do Jogo.


VENHA APOIAR A BRIOSA!
FORÇA RAPAZES, RUMO À FINAL!

30/01/11

Onde pára o central?

Esta será a dúvida mais presente no pensamento dos adeptos da Briosa, perante a iminência do fecho do mercado de transferências, dia 31 (amanhã) pelas 24 horas.

Pelo menos a avaliar pelos resultados da nossa recente sondagem, a conclusão é clara: uns esmagadores 64% dos votantes considera  a contratação de um defesa-central fundamental.

Mas não só. Aproximadamente 40% dos votantes (já que havia a possibilidade de escolha múltipla), também consideram as posições de lateral-direito e ponta-de-lança como carentes de um reforço.

Já em menor número são as pessoas que consideram ser necessário um médio-ofensivo. Cerca de 17 votantes.


Guarda-Redes
  1 (1%)
Defesa-Lateral Esquerdo
  5 (8%)
Defesa-Central
  40 (64%)
Defesa-Lateral Direito
  25 (40%)
Médio-Defensivo
  8 (12%)
Médio-Centro
  7 (11%)
Médio-Ofensivo
  17 (27%)
Extremo-Esquerdo
  3 (4%)
Extremo-Direito
  2 (3%)
Ponta-de-Lança
  23 (37%)


Votos apurados: 62
Sondagem fechada 

Numa nota pessoal, devo dizer que concordo integralmente com as tendências aqui reflectidas. Aliás, aqui neste blog a necessidade de um defesa-central tem sido reiterada até quase à exaustão.
Gostaria também de agradecer a boa afluência de briosos a esta votação. Sem a participação dos adeptos este blog não faz sentido.

Esperemos pois, pouco convictos, pelo dia de amanhã.

Addy pode voltar ao FcPorto

Face à sua irregular utilização na Académica, o seu regresso parece estar em cima da mesa. Ainda para mais após a horripilante lesão de Emídio Rafael. 

Na minha opinião, a direcção não deveria facilitar o seu regresso. Como já tive oportunidade de afirmar, Addy tem bastante valor, e tem conseguido ultimamente suster a sua impetuosidade. Quem já o viu, como eu, na bancada a torcer pela Briosa, há de lhe dar sempre o benefício da dúvida.


Além disso, não me parece crível que se consiga arranjar um lateral esquerdo (ou direito, deslocando quando necessário Pedro Costa para essa posição) em tempo útil, pelo que seríamos nós que ficaríamos a perder.

De resto, ficou-se a saber que Tiero já assinou pelo Olhanense. É bom saber que o grande critério para se ser contratado por esse clube é ter-se passado (ou ter sido associado) pela Briosa.

É sinal de grandeza.


PS: Como não poderia deixar de ser, deixo aqui um Abraço ao Emídio Rafael. Força Rapaz, boa recuperação!

“E esta, hein?”

Era o que diria o grande Fernando Pessa desta fantástica iniciativa da nossa enorme Mancha Negra. Está na edição do pasquim do SLBê de hoje:



"Mancha Negra já reservou o Jamor


A claque Mancha Negra cumpriu a promessa e foi guardar lugar no Estádio Nacional, já a pensar na final da Taça de Portugal. Os adeptos colocaram uma faixa elucidativa do sonho da claque da Briosa. O objectivo passa por motivar jogadores e despertar a cidade.

Já dizia o poeta que o sonho comanda a vida. Para a Mancha Negra (MN), claque oficial da Académica, esse mesmo sonho, além de estar cada vez mais perto, é o desejo de uma vida.

Ainda com a eliminatória com o Vitória de Guimarães por realizar, mas com uma fé inabalável numa presença no Jamor, cinco elementos da MN fizeram a viagem de Coimbra até Lisboa, na madrugada de sexta para sábado, logo após o êxito diante do Vitória de Setúbal, com o objectivo de fazerem a reserva do espaço que tanto desejam ocupar no dia da grande final.

Na impossibilidade de o fazer no interior do Estádio Nacional, a claque colocou uma faixa na conhecida Praça da Maratona, que exprime bem o sonho de quem acompanha a equipa para todo o lado. ‘We'll be back’ (nós iremos voltar), foram as palavras utilizadas pela Mancha no final da época 1998/1999, precisamente o ano em que a Académica desceu de Divisão. Então, o desejo era o de regressar ao principal escalão. "

E, facto, não demorámos muito a regressar...

Ah, na edição on line do referido jornal, já há alguns comentários: alguns de índole provocatória vindos de adeptos da agremiação que vamos defrontar (nome de clube e cidade que me recuso a pronunciar...) e alguns de apoio, de adeptos do Setúbal...

Por mim, mais uma vez, quero deixar os parabéns à nossa fantástica claque, que tem sido inexcedível no apoio à equipa. Obrigado malta!

Saudações Académicas

Pedro Monteiro Almeida

29/01/11

Parabéns rapazes!


“Some people think football is a matter of life and death. I assure you, it's much more serious than that.” Bill Shankly

Esta frase do mítico treinador do Liverpool, talvez a mais famosa da história do futebol, coloca em perspectiva uma ideia de vivência do fenómeno bem para além daquilo o que se considera normal no quotidiano de individuo com ambições, prioridades e experiência de vida médias. É um tremendo exagero, claro: há bem mais para além do futebol, e mal seria se assim não fosse...

Desde já, posso dizer-vos que discordo, em absoluto, desta forma de ver o jogo e de conceber a vida. Mas se algum dia estive perto de sentir na pele a filosofia de Shankly, terá sido ontem (e sim, também estive no estádio naquele jogo em que empatámos a 2 com o Marítimo e assegurámos a manutenção nos últimos minutos da última jornada...).

Confesso que ia algo descrente para o jogo mais importante da época (até ontem!) para a nossa Briosa (não gostei, como deixei aqui escrito, das nossas exibições contra Paços e Olhanense e desconfiava - justificadamente, diga-se...- da equipa de arbitragem). A minha descrença materializou-se mal olhei para o relvado (o atraso foi a consequência óbvia de uma ginástica logística para reunir, a tempo e horas, gente que chegava do trabalho, da Guarda, de Braga e Lisboa... valeu a diligência dos colegas do blogue). Ataque do Setúbal, defesa providencial do Peiser, recarga quase sem ângulo e a bola a entrar na nossa baliza devagar, devagarinho perante a calma (ou paragem cerebral...) do nosso “central adaptado a jogador de futebol”, Habib Sow (crédito da expressão para o amigo H.).

E pronto, ainda não me tinha sentado e já tinha perdido a compostura: um chorrilho de asneiras, insultos e impropérios dirigidos ao rapaz, que até pode ser muito boa pessoa e que afinal não tem tanta culpa assim (a culpa é de quem o contratou e, pior ainda, de quem o coloca em campo...). Sim, admito, o sujeito que não parou de gritar obscenidades era eu. Triste, sem dúvida, mas o futebol é assim: tem o poder de transformar um sujeito tranquilo no maior “carroceiro” do burgo (a malta já está acostumada e a minha namorada, então... não se pode ver a Briosa ao meu lado). Portanto, ainda não tinha aquecido o lugar, já perdíamos por 0-1, já tinha percorrido o meu catálogo de palavras obscenas, já tinha envergonhado família, amigos e namorada, e já tinha estado à beira de uma apoplexia.

Começou, então, com a bênção do senhor do apito, uma fase de anti-jogo do Setúbal, enervante até para o mais calmo dos adeptos e lá se foi a última réstia de civismo. Lembro-me de pensar que tínhamos a eliminatória perdida e sentia-me a entrar na agonia de um dejá vu, tantas e tantas vezes sentido na pele pelo sofredor adepto da preta. Jogada após jogada, o perigo rondava a baliza adversária: ao lado, por cima, nos pés ou nas cabeças dos defesas, ou nas mãos do guarda-redes, minuto após minuto, tentávamos e falhávamos...

Mas ontem foi diferente: o querer, a vontade e o brio dos jogadores veio ao de cima e, com aquele futebol a que esta equipa já nos habituou, conseguimos o empate e, minutos depois, virámos o marcador. Oh alegria suprema! Fez-se justiça e consegui finalmente sentar-me decentemente.

O intervalo chegou logo a seguir e com ele a tranquilidade suficiente para recuperar das emoções vividas na primeira parte e trocar impressões com a malta.

Esperávamos uma segunda parte de nervos à flor da pele, com os nossos a fecharem os caminhos para a baliza a todo o custo, confiando nas capacidades de uma defesa tantas vezes titubeante. Não foi bem assim: a equipa adoptou, de facto, uma atitude mais expectante, mas não abdicou do contra-ataque. Curiosamente, os de Setúbal não conseguiram grandes ocasiões de perigo e as bolas que chegavam à baliza eram resolvidas pela frieza de São Peiser. Vivi este período bem mais tranquilo e mais tranquilo fiquei quando Habib saiu lesionado (bem sei, não é coisa que se diga, mas não consigo perceber a utilidade deste “jogador”). A Mancha é que não parava de apoiar a equipa com cânticos de incentivo, gritos de ordem e até um petardo (!).

Com o aproximar dos minutos finais, o coração voltava a bater mais forte e puxámos pela equipa até ao limite das gargantas (proeza da qual ainda não recuperei). A nossa defesa ia chegando para os fogachos da equipa do Sul e até tivemos algumas oportunidades para fechar o jogo.

Eis que, em jogada de insistência, Paraíba é atropelado na área do Setúbal e o árbitro marca penálti (quem diria, um penálti a nosso favor!). Estádio em silêncio, Bischoff corre para a bola e... já está: 3-1! Saltámos, gritámos, abraçámo-nos e começámos a fazer planos para os jogos das meias.

Mas ser da Briosa é assim: não basta ganhar, é preciso sofrer q.b. antes de festejar. Por isso, logo em seguida, em lance muito confuso, os visitantes fazem o 3-2 e voltou a intranquilidade. Pairava o fantasma de outras contendas e o coração brioso preparava-se para sofrer. Foi aí, ao longo dos 8 minutos em que se haviam transformado os 5 que o árbitro concedera de tempo extra, que mais se ouviram os incansáveis adeptos da nossa Académica (sempre liderados pela grande Mancha Negra). Fomos ao fundo dos pulmões buscar o fôlego que já não tínhamos e lutámos ao lado da equipa que no relvado defendia estoicamente a baliza. O árbitro é que não queria ajudar e prolongou ao máximo aqueles eternos 5 minutos (que acabaram por ser 8!).

Apito final. Vencemos! Pulos, gritos, abraços e felicidade a rodos: 28 anos depois, estávamos nas meias da Taça de Portugal, a mesma que ganháramos na sua primeira edição, nos idos de 39... Os jogadores, sempre liderados por Berger e Peiser, vieram agradecer aos adeptos o apoio dispensado durante os 100 minutos (47 + 53) e festejou-se nas bancadas (e, muitos de nós, pela noite dentro;).

Parabéns rapazes!

P.S.: Tenho de acrescentar que no nosso grupo havia gente adepta dos estarolas Porto, Benfica e Sporting. Fizeram questão de estar presentes e gritaram, cantaram e puxaram pela equipa tanto ou mais do que outros adeptos da nossa Briosa. Não é saudável para o clube fechar as portas a esta gente...

O sonho continua!

Saudações Académicas,

Pedro Monteiro Almeida

Podíamos vencer sem sofrer?

A resposta a esta pergunta é óbvia: Podíamos, mas não era a mesma coisa.

Com o fantástico e quase épico report do ilustre Mítico, vou-me inibir de fazer qualquer apreciação histórica e cronológica ao jogo. Cingir-me-ei a alguns factos que, de por demais evidentes, ainda assim me parecem merecer realce.

Começo pelo início, é muito mais fácil entrar em campo já em vantagem quando os bilhetes são a preços aceitáveis e não a pequenas fortunas como em jogos anteriores. E não precede o comentário de que, com os grandes, para o estádio não estar pintado de outra cor, carregue-se no preço. Os adeptos, ainda que de outra cor, calam-se/conquistam-se com exibições como a de ontem. Mas afastam-se com a prática de alguns preços a que temos assistido. ( Sobre o custo efectivo de ser sócio da Briosa e do respectivo bilhete de época, debruçar-me-ei oportunamente....).

Acrescento ainda sobre este facto que, tendo os sectores do estádio abertos, perde a Briosa se não os encher. Como tal, seria da melhor racionalidade económica e desportiva ( aumento do apoio), baixar os preços dos bilhetes e (sugestão nossa) criar agora um bilhete de meia época, que custasse a todos, por exemplo 25€?

Muito embora os factos acima descritos sejam indesmentíveis, não podemos fugir à questão do momento. Habib não é jogador para usar a nossa camisola. Não se trata aqui de nenhum linchamento público ou ódio de estimação. Os próprios colegas chegam ostensiva e compreensivamente ao desespero em campo e evitam que o esférico lhe chegue. É apenas uma infeliz constatação da realidade. É inseguro a defender, lento na reposição e trapalhão nas abordagens aos lances. Ontem podia ter-nos custado o sonho. E por falar em custar. Será que não existam cerca de 25.000€ para trazer André Micael o Moreirense?

Sobre o jogo gostava também de tecer algumas considerações. Com o esquema táctico que mais beneficia a Briosa e com um Adrien Silva, um Bischof e acima de tudo, um Sougou à antiga, a Briosa cresce e assume-se como uma equipa que pratica um excelente futebol. Estes dois internacionais portugueses, conferem à nossa equipa um toque de classe e um nível que muito apreciamos.

Concluo, referindo que mais uma vez, um senhor com apito, teve a desfaçatez de vir a Coimbra meter-nos a mão no bolso. 8 minutos de descontos, alta tolerância ao anti-jogo por parte dos homens de Setúbal enquanto venciam e, pior do que isso, grande tolerância disciplinar para os homens de verde. Começa a ser um abuso este facto e deveria suscitar uma reacção por parte da cordata gente do Mondego.

Uma última reflexão. Ontem vivi provavelmente a minha melhor noite como adepto da Académica. Escolhi prepositadamente a imagem deste post, para vos dar nota que sonho com o dia em que, eu mesmo tiro uma foto destas mas, desta vez, a cores.

A equipa do CapasNegras já faz planos para pernoitar no Jamor na véspera da final da Taça, rodeados de muita febra e vinho das fantásticas vinhas do Mítico. Rapazes, realizem o nosso sonho.

TF

Filme do jogo

Académica nas meias! O sonho continua vivo.

3-2 foi o resultado diante do Vitória de Setúbal.


Quem entrou no estádio antes do apito inicial estranhava. Pouca gente nas bancadas e a única coisa que se destacava era a gigantesca tarja dos adeptos de Setúbal.

Porém, a grande afluência de pessoas ( a entrada habitual  para alguns estava fechada, o que atrasou a entrada) já deixava antever o que aconteceu: bancada nascente inferior repleta e sector da mancha completamente apinhado. E que grande apoio foi o dos adeptos ontem! Razão tiveram José Guilherme e alguns jogadores em os terem exultado.

Quanto ao jogo propriamente dito, iniciou-se com uma Académica bastante pressionante, com muitos cruzamentos para área, com Éder  a chegar sempre um tudo nada atrasado.
Já o Vitória apostava na velocidade de Brasão e na pressão alta de Jaílson para criar perigo. Foram alguns os calafrios criados, em lances normalmente salvos por São Peiser, quando Berger não chegava para tudo.

Foi nesta altura, por volta do minuto 13, que Pitbull, convocado também para a noite coimbrã, descobriu Brasão, que de ângulo muito apertado chutou para a baliza. A bola foi devagarinho, devagarinho, com Pape Sow a olhar para a bola a entrar sem esboçar um esforço. Demasiado mau. Já sei que há ainda quem o ache jogador de bola, mas quando o único momento em que me senti tranquilo foi quando saiu lesionado, acho que está tudo dito.

Gostei depois e muito da reacção da Briosa. Muita vontade, um meio campo muito sólido e tecnicista, em que se destacava sobremaneira Adrien, com toques de grande classe e Bischoff, sempre com a bola colada ao pé e jogando curto e rendilhado, ainda que a bola fosse invariavelmente ter a Sougou, que hoje numa excelente exibição, mormente na 1ª parte, ia criando jogadas de golo, normalmente através dos seus cruzamentos.

Foi num lance deste tipo que Éder, ao segundo poste, a meteu lá dentro. Era a alegria generalizada nas bancadas, pois havia uma certeza: a jogar assim o 2º golo chegaria! 

Anti-jogo do Vitória, displicência do árbitro, grande assistência de Hélder Cabral (grande jogo fez!), Sougou com frieza faz o segundo! Justiça no marcador.

Já na segunda parte, entrámos novamente muito bem. Várias ocasiões de golo desperdiçadas fizeram-me temer.. É que a segurança na defesa não é por aí além. Entrada de Luiz Nunes, já estamos melhor..

Depois, Foi um festival dos senhores do apito. Era só faltas para os de verde! Não havia foras-de-jogo quando atacavam. Muito curioso o critério adoptado.

Segunda Substituição da Briosa. Saiu Sougou lesionado, entrou Júnior Paraíba. Quando esperava que Éder se mantivesse a ponta-de-lança, eis que esse lugar foi ocupado pelo 2º jogo consecutivo pelo Paraíba. Confesso que não percebi o intento..

Primeiros lances de Paraíba muito positivos. Em contra-ataque, Paraíba a usar o seu poder de aceleração e a sua capacidade de controlo técnico para prosseguir em direcção à baliza adversária.

Foi já com Laionel em campo, no lugar de Éder, que a Académica chegou ao 3º golo. Excelente combinação entre Júnior Paraíba e Laionel com este a ser rasteirado.

Bischoff foi o homem encarregado de marcar o penalti. Meteu-a lá e o jogo parecia decidido.

Mas claro que adepto da preta tem que sofrer. Collin em fora de jogo cabeceia para a baliza. Tínhamos de jogar agora contra a desconcentração e contra o árbitro.

Os adeptos apoiavam incessantemente! Paraíba fica isolado, frente a Diego mas permite a defesa!! Era o 4-2 da tranquilidade!


Sofrer, Sofrer, Sofrer. 8 minutos de compensação (haviam sido dados 5). 

Os jogadores agradecem e atiram as camisolas para os ruidosos elementos da Mancha, reforçados por JFK.


Só havia uma coisa a fazer. Celebrar mais este feito, com a determinação de quem vai chegar à final. 


FORÇA RAPAZES! O jamor está ali ao lado!

mitic0

27/01/11

Lech Poznan quer levar Sougou já em janeiro



«Já observamos o Sougou há algum tempo e não descartamos um negócio agora no Inverno», confirmou Marek Pogorzlcyzk, depois de Ryszardf Kuzma, adjunto de José Maria Bakero, já ter estado no Cidade de Coimbra e observar o jogador, que é visto como o substituto ideal de Slawomir Peszko, vendido ao Colónia.


Eu espero então que Sougou faça um grande jogo amanhã, a ver se convence alguém a pagar uma boa quantia pelo seu passe.


mitic0

Os convocados do caminho para o Sonho


É já amanhã, pelas 20:30h, que se vai registar um novo feito na história riquíssima da Académica de Coimbra. Não falte a este jogo histórico, venha apoiar a Briosa!

Guarda-redes: Peiser e Ricardo 
Defesas: Luiz Nunes, Berger, Pedrinho, Hélder Cabral e David Addy
Médios: Hugo Morais, Bischoff, Adrien, Pape Sow, Diogo Melo, Júnior Paraíba, Diogo Gomes
Avançados: Laionel, Sougou, Éder, Diogo Valente e Sissoko


FORÇA BRIOSA!!!

mitic0

QUO VADIS BRIOSA?

Num momento de vésperas de jogo e de pós AG em que muitos foram os desenvolvimentos que permitem tirar algumas notas sobre o futuro da Briosa, impões-se hoje deixar aqui algumas perguntas cuja resposta poderia ajudar e muito a política colocada em marcha na Briosa:

1º Porque, precisando nós de um defesa central, este senhor, eis jogador brioso, foi cair por empréstimo na pedreira?

2º Na mesma linha de raciocínio, não haverá € na briosa para trazer o fantástico central do Moreirense ( esse clube milionário de perto de Guimarães) ou um dos jovens defesas centrais do Paços de Ferreira ( Samuel por exemplo)?

3º Porque se despacha Grilo, jogador Brioso e se mantém um jogador que não é nosso, que por sinal tem o hábito de não acabar os jogos?

4º Será normal, tendo em conta as lacunas detectadas que o único jogador que chega em Janeiro ( pelo menos até hoje) se coloque precisamente na posição onde já estávamos melhor servidos?

Gostava mesmo de conhecer as respostas a estas perguntas....


TF

P.S. - São atitudes como a da Mancha ( ir ao treino e demonstrar a importância e o peso da camisola negra) que todos devemos copiar. É preciso que os rapazes e mais ainda o seu treinador percebam que estão num clube histórico mas, mais que isso, num clube que tem ambição para o futuro.

26/01/11

As frases lapidares da Conferência de imprensa





"A Académica não é um clube regional mas sim nacional"

[Sobre a presença da Mancha no treino e a sua tarja]
« Este sonho é deles e nosso por isso vamos fazer para que o sonho da Mancha e o nosso seja concretizado. Quando o clube sente que os adeptos estão do seu lado é extremamente gratificante. Eles vão dar tudo por nós e nós vamos dar tudo por eles. »

"Era lindo, era fantástico, ter o estádio cheio de capas negras"

«O plantel, neste momento, está fechado.»


 [ Sobre a análise de Vítor Pereira às arbitragens]
 «Não são todos tratados da mesma forma. Devemos ser todos iguais e não sendo assim, perde todo o sentido.»


mitic0

«Para alguns é só mais um jogo, mas para nós é o caminho para o sonho»


Estas foram as palavras que a grande Mancha Negra levou esta manhã ao treino da Briosa na Academia Dolce Vita. Segundo um folhetim da capital, foram cerca de 20 os elementos da claque que ainda antes do início dos trabalhos, estiveram esta manhã à conversa com o treinador numa sessão que decorreu de portas abertas (ao contrário do previsto).

Uma vez mais, num momento crucial para o clube e numa altura em que a equipa parece longe das expectativas dos adeptos, a Mancha deu um sinal claro de apoio ao colocar-se ao lado da equipa no importantíssimo embate da próxima sexta-feira.
A equipa ganha, desta forma, uma bem necessitada força anímica extra para levar de vencida o Setúbal e passar às meias-finais da Taça de Portugal.
Fantástica, uma vez mais, a atitude da nossa claque: é crucial que os jogadores saibam a dimensão da oportunidade que temos para alcançar a final do Jamor e o quão importante tal feito seria para os adeptos de um clube que necessita urgentemente de alegrias.

À Mancha, os meus sinceros parabéns por mais uma demonstração de vitalidade e amor incondicional à Briosa. É uma honra e um privilégio para o clube contar com um grupo de apoiantes deste calibre.

Força rapazes! Estou ao vosso lado!

Saudações Académicas

25/01/11

Contas 2009/2010 aprovadas; JES cáustico

Realizou-se ontem a Assembleia Geral de associados destinada a aprovar o relatório e contas do ano desportivo transacto. Como já é habitual, a AG começou atrasada, visto não estar reunido o número mínimo de sócios exigido pelos estatutos (50).

Mas vamos ver então analisar as principais conclusões, recorrendo-me do explanado nos vários sites desportivos:

Contas


As contas voltaram à «normalidade» na época 2009/10 e foram aprovadas nesta segunda-feira pela maioria (e duas abstenções) dos cerca de 50 sócios presentes em Assembleia Geral.



Depois de, no exercício anterior, a Académica ter registado, pela primeira vez em quatro anos, um saldo negativo, as contas voltaram à «normalidade» na época 2009/10 e foram aprovadas nesta segunda-feira pela maioria (e duas abstenções) dos cerca de 50 sócios presentes em Assembleia Geral.

O lucro foi de cerca de um milhão de euros contra o prejuízo do mesmo montante no ano anterior. O passivo total do clube diminuiu em 10 por cento, de 11,2 milhões de euros em 30 de Junho de 2009 para 10,1 milhões de euros em 30 de Junho de 2010. «Temos um dos cinco orçamentos mais baixos e temos de continuar a apertar o cinto porque as receitas não crescem», lamentou o presidente José Eduardo Simões.

Para os bons resultados, contribuiu, em parte, a saída de André Villas Boas e do adjunto José Mário Rocha para o F.C. Porto, numa operação que rendeu um pouco mais de 400 mil euros aos cofres do clube.

Já a venda de Emídio Rafael também aos dragões, estabelecida em 400 mil euros dos quais 240 mil euros (60 por cento do passe) foram para a Académica, não entrou nestas contas por se ter verificado depois de 30 de Junho. 

MAISFUTEBOL

 «Construíram-se pilares sólidos nestes 3 anos, e temos os melhores indicadores de retoma financeira desde 1996. Esta direcção está a respeitar os principais valores da história da Académica.»


A Câmara Municipal de Coimbra não se livrou de algumas acusações: «Investimos cerca de 300 mil euros neste estádio no ano de 2010, em coisas que não são visíveis, valor esse que devia ter sido pago pela Câmara. Por outro lado, relativamente à nossa formação, a Câmara apenas nos atribui 17 mil euros por ano, ao passo que, por exemplo, a Câmara de Braga atribui ao SC Braga 400 mil euros.»

Uma outra história, deixando no ar críticas à direcção de Campos Coroa, foi aflorada pelo actual presidente, e diz respeito a um antigo atleta do clube: «Passo a informar que a FIFA nos condenou a pagar 50 mil euros pelo Binho, que supostamente foi comprado pela Académica, mas afinal esteve cá emprestado pela Naval. São situações incompreensíveis, inesperadas mas às quais temos que fazer face.»

ABOLA

 Simões revelou ainda que o ex-atleta do clube em 2002, Binho, quer uma indemnização de 50 mil euros, “injustificadamente”. “Somos obrigados a pagar um atleta que nunca adquirimos e que tivémos por empréstimo em 2002. São problemas engraçados, mas só para quem não paga”, comentou.
RECORD

No ponto 2, “Informações”, o presidente da direcção, José Eduardo Simões, disse que o clube está numa «situação financeira e económica em retoma, a melhor desde 1996».

Confessando que a gestão do clube «dá muito trabalho, mas é com gosto que a fazemos», José Eduardo Simões acrescentou que o anterior presidente da Câmara Municipal, Carlos Encarnação, «esteve sempre de costas voltadas para nós».
O presidente da Briosa informou ainda os sócios que alguns utilizadores de camarotes e de espaços do estádio estão a lesar o clube em 450 mil euros, o valor global das dívidas acumuladas.

Só os três “grandes”
não dão prejuízo
José Eduardo Simões disse que apenas os jogos dos três “grandes” em Coimbra fazem entrar receitas nos cofres do clube. Todos os outros jogos dão prejuízo. «Em muitos deles, a receita de bilheteira não chega para pagar à polícia», acrescentou.
«Esta época é a pior, em termos de receitas, desde o regresso à Superliga», informou ainda o presidente da Briosa.

DIÁRIO DE COIMBRA


Nuno Coelho



«Tenho a palavra do presidente do Benfica: não há qualquer entendimento, acordo ou pré-acordo com o Nuno Coelho. Quantas vezes apareceu na comunicação social que ele vai para lá? Como é que isso não afecta o rendimento de um jogador?»

MAISFUTEBOL


José Eduardo Simões deixou assim bem claro que o futuro do médio defensivo não está ainda definido, não se coibindo, porém, de afirmar que «o dinheiro é que manda nesta indústria».
ABOLA

“Os empresários, os comissionistas e a comunicação social ampliam os efeitos sem qualquer fundamento com os jogadores em final de contrato e isso mexe com a cabeça dos jogadores.
RECORD



Críticas / planos para o futuro

No documento aprovado, lançam-se ainda algumas prioridades para o futuro, sendo uma delas a edificação de um novo estádio, com lotação para cerca de 10 mil pessoas, na zona onde, actualmente, os estudantes têm a sua academia. A Académica joga actualmente no Estádio Cidade de Coimbra, propriedade da Câmara local, que voltou a ser fortemente criticada por José Eduardo Simões. 
MAISFUTEBOL

Pelo meio, o presidente dos estudantes lamentou a falta de apoio da Câmara Municipal de Coimbra e deixou exemplos. “Em 2009/2010, investimos quase 300 mil euros no estádio e deveria ter sido a Câmara a investi-los e não o fez. Cair na 2.ª divisão pode ter consequências fatais, pois a Académica não tem o suporte empresarial de outros clubes e, ainda por cima, temos uma câmara que tem estado sempre de costas voltadas para nós. A Câmara de Braga só para a formação do Sp. Braga, dá 400 mil euros, enquanto a de Coimbra dá-nos 7 mil euros”, acrescentou.

uma semana antes da leitura da sentença do presidente José Eduardo Simões no Tribunal de Coimbra, o dirigente deixou um alerta. “Enganem-se aqueles que pensam que a sentença que se aproxima irá interferir na minha decisão de me voltar ou não a candidatar”, afirmou, dando a entender que o seu afastamento da direção ainda não é um dado totalmente adquirido.

Por outro lado, a atual direção mantém a intenção de levar a cabo a aquisição de um terreno adjacente à Academia Dolce Vita e que culminará com a construção de um estádio com capacidade de 9 a 10 mil espetadores, um sonho antigo do presidente José Eduardo Simões.
RECORD

José Eduardo Simões deixou no ar a possibilidade de se recandidatar nas próximas eleições. «O desfecho do processo que está em julgamento no tribunal não interferirá na minha decisão de me recandidatar ou não», disse o dirigente, acrescentando que «com a Académica ninguém vai brincar». «A Académica vai continuar em boas mãos, vai continuar a ser bem gerida», concluiu.
DIÁRIO DE COIMBRA


Por mitic0